Apesar dos 168 cv obtidos, 3 cv a mais que antes, o resultado não foi dos melhores e perdi um pouco do brilho. Mas ganhei bastante em torque (29,1 m.kgf a 3.500 rpm) e consegui manter minha condição de mais completo veículo nacional. Fiquei até mais requintado com um sutil
spoiler em meu porta-malas, novas rodas de bonito desenho, lanternas fumê, apliques de madeira no console e nas portas, retrovisor interno
fotocrômico e terceira luz de freio composta por LEDs -- tudo isso na versão CD apenas.
Um ano depois vi, consternado, o fim da minha irmã Suprema, algo inesperado e sem sentido. Ela era, de longe, o
máximo que se poderia comprar em perua nacional, comparável às melhores existentes no mundo. Consta que as concessionárias Chevrolet pediram
a meus pais adotivos para que a tirassem de produção, o que constitui o absurdo dos absurdos. Não terem conseguido vender a Suprema é a maior evidência de que muito precisa ser feito na rede que me vendia.
Em 1997 recebi um volante de direção menor, de 38 cm de diâmetro, e fiquei muito melhor de ser dirigido. Antes eu possuía um volante enorme, de 40 cm, bem ao jeito dos alemães, que não era o ideal. Mas nesse ano-modelo a famosa redução de custos tirou-me, na versão 2,2, a cortina pára-sol traseira e as luzes de estacionamento (separadas,
esquerda/direita), úteis e charmosas.
|