Jovens americanos servindo na Europa durante a guerra ficaram encantados com os MGs, com sua agilidade e facilidade de condução. Ele era a antítese dos Fords e Chevrolets a que estavam acostumados. Ao voltar da Europa, no final da guerra, todos queriam levar consigo seus MGs. Muitos desses jovens, assim como os ingleses, usavam seus automóveis como passaporte para as competições. Pilotos com Phil Hill e John Fitch tiveram MGs TC. De um braço americano do MG Car Club nasceu o Sports Car Club of America. |
O TD foi o maior sucesso da série: cerca de 30 mil unidades produzidas. Rodas de aço substituíam as raiadas e a suspensão dianteira era independente | ![]() |
Mantendo o mesmo estilo
de carroceria, mas com construção completamente nova,
era lançado em 1950 o TD. O chassi era uma versão muito
modificada daquele usado no MG Y, tendo então, pela
primeira vez na série T, suspensão dianteira
independente. Usava rodas de aço de 15 pol (em vez das
raiadas de 19 pol com fixação central por porca-borboleta
e cubo estriado Rudge), que na verdade não pareciam se
adaptar corretamente à carroceria concebida, em essência,
nos anos 30. O motor era o mesmo usado no TC, mas em função do chassi mais moderno, suspensão dianteira independente e sistema de direção com pinhão e cremalheira, o MG TD era um veículo muito mais dócil e fácil de guiar que seu antecessor. Uma versão mais potente foi produzida, a TD Mark II ou TDC (de Competition, competição), que possuía taxa de compressão mais elevada (9.3:1 em lugar de 7.25:1), carburadores maiores, 57 cv a 5.500 rpm e suspensão mais firme. |
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Os faróis mais integrados aos pára-lamas marcaram a modernização de estilo do TF, que também foi produzido com volante à esquerda para exportação |
O TD foi produzido também
com volante do lado esquerdo, o que impulsionou suas
vendas nos demais mercados, principalmente na América.
Cerca de 30.000 unidades foram produzidas. A MG estava pronta para introduzir um novo e revolucionário veículo, com carroceria mais atual, mais próxima dos veículos comercializados à época. Mas uma nova mudança no controle, agora passando à BMC (British Motors Corporation), acabou por retardar este lançamento, que viria a ser o MGA. Foi então lançado o MG TF, em 1953, que trazia a maior mudança de desenho de toda a série: frente mais atual, em que os faróis destacados passavam a incorporados à carroceria. O motor era o mesmo usado no TDC, mas havia uma versão de 1.466 cm3 de cilindrada, 63 cv a 5.000 rpm e velocidade máxima de 136 km/h. |
No interior do TF, instrumentos centrais com a forma do hexágono e espaço superior aos dos modelos pré-guerra | ![]() |
O MG TF não foi tão bem
sucedido como seus antecessores. Nem o aumento da
cilindrada, nem seu excelente rodar foram suficientes
para superar a pobre aerodinâmica e a concorrência de
veículos mais rápidos e modernos, que eram cerca de 40
km/h mais velozes. Deixava de ser produzido em 1955, com
um total próximo a 9.600 unidades fabricadas. Inúmeras réplicas da série T foram e continuam sendo produzidas pelo mundo -- inclusive no Brasil, que fabricava o MP Lafer e o Avallone (saiba mais na página anterior). Esses esportivos ingleses deixaram mesmo saudades. Uma legião de entusiastas até hoje admira as belas formas de suas carrocerias, com a típica porta recortada e o octógono no radiador. |
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