O projeto de código
E26 recebia luz verde em 1975, com o primeiro protótipo pronto em 1977 e o lançamento no Salão de Paris do ano seguinte. A cooperação entre BMW Motorsport, Lamborghini e ItalDesign resultaria em um carro-esporte tão bom nas pistas quanto no uso diário: o M1, sigla que indicava o primeiro carro de rua com a participação da Motorsport. |
A
radiografia do M1: o belo seis-em-linha de 24 válvulas entregava 277
cv na versão Quatro válvulas por cilindro
A base do motor já existia na "prateleira" da marca, mas exigia extensas reformulações. O bloco de ferro fundido do seis-cilindros em linha de 3.453 cm3, utilizado no cupê
635 CSi, foi mantido mas recebeu um novo cabeçote de alumínio, com duplo comando e quatro válvulas por cilindro, além de virabrequim em alumínio forjado e alta taxa de compressão (10,5:1).
A injeção era mecânica, sistema Kugelfischer, e a lubrificação
usava cárter seco. Na versão para rua, desenvolvia 277 cv de potência (contra 218 cv do
12-válvulas) e torque máximo de 33,6 m.kgf. |
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No Grupo 5, o
M1 competia com motor de 3,2 litros, turbo e 850 cv: um bólido, mas
que chegou às pistas muito tarde e logo se mostrou defasado |
A montagem central e longitudinal do motor seguia a escola Lamborghini, com a potência transferida a uma caixa ZF de cinco marchas na traseira
(transeixo), dali a um diferencial autobloqueante e às rodas de 8 x 16 pol, com largos pneus 225/50. Típicos de competição eram o chassi tubular, do tipo treliça, e a suspensão independente nas quatro rodas, com braços triangulares transversais sobrepostos
(double wishbone) e amortecedores pressurizados, assim como os enormes freios a disco. |
Era um
superesportivo confortável e fácil de dirigir, qualidades raras na
categoria. Construído pela alemã Baur com chassi e carroceria
italianos, ganhou fama também pela qualidade de fabricação |
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Uma única e grande tampa dava acesso ao motor e ao porta-malas posterior, levando junto a persiana que ocultava o vidro traseiro. Os faróis escamoteáveis e as linhas retas e angulosas, bem ao estilo Giugiaro,
lembravam outro projeto do estilista nos anos 70, o Lotus Esprit. Se o M1 não era uma obra de arte como um
Lamborghini Miura, não deixava de ser moderno e atraente.
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