Por esse meio conseguiria 87 mil acionistas, que teriam direito a dividendos e prioridade na compra de um carro a cada 15 meses, com 20% de desconto e parcelado em 30 meses. O número não demorou a ser alcançado, mostrando que, tanto no caso da IBAP quanto no da Gurgel, existe a chama da esperança para que, um dia, o Brasil tenha marcas de automóveis próprias -- o que a Coréia do Sul e a Malásia já conseguiram. |
O único
Democrata que ainda roda: um cupê de linhas atraentes para a época,
inspiradas no estilo europeu da década de 60 e com semelhanças a
modelos americanos |
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Projeto moderno
O Democrata era um sedã médio típico da época, com 4,68 metros de comprimento e 1.150 kg de peso, a mesma faixa de um
Simca Chambord. Seu estilo era moderno, com clara inspiração nas tendências americanas e européias da época -- nota-se especial semelhança com o
Chevrolet Corvair mas também, no caso do cupê, com o
Camaro e o Ford
Mustang, ainda não lançados em 1963. |
A traseira
longa abriga o motor, seguindo o conceito do Corvair e outros. Na Os faróis retangulares, a linha de cintura baixa e as amplas janelas evidenciavam a modernidade do desenho, que possuía perfil próprio para as versões cupê (sem coluna central) e sedã. A grade frontal era apenas um adorno, já que o motor era traseiro. Seu capô adotava interessante perfil curvo na extremidade posterior, que acentuava a admissão pela entrada de ar. |
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A versão de
quatro portas, semelhante ao Corvair também no desenho, não
sobreviveu: aparece apenas em fotos da época, como esta de sua
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