A segunda geração   Em 1977 a Toyota atingia a marca de um milhão de Celicas produzidos e, novamente, o modelo faturava o título de Melhor Carro Importado do Ano nos EUA. Um ano depois era lançada a segunda geração, que apresentava um desenho um tanto pesado, com quatro faróis, e um novo motor de 2,2 litros e 90 cv. Era disponível nas versões ST, GT e GT liftback. E, mais uma vez, o Celica era eleito melhor importado no mercado americano.

A reformulação do estilo em 1978 não foi das mais felizes, adotando formas algo pesadas, mas o motor de 2,2 litros agradava pelo torque em baixa rotação

Não satisfeita, a marca introduzia em 1979 o Celica Supra, um modelo mais esportivo, que carregava um motor de 2,6 litros, seis cilindros em linha e 110 cv para o mercado americano. Foi o primeiro modelo da marca a contar com injeção de combustível, além de possuir revestimento de luxo no interior, rádio/toca-fitas de alta qualidade, dentre outros confortos.

A terceira geração do Celica era lançada em 1982, com desenho inovador. Perdia seu tradicional conjunto ótico duplo, passando a usar um farol único e retangular de cada lado. A gama agora se dividia em cupê, liftback e conversível, nas versões GT e ST. Sua motorização também mudava para um propulsor de 2,4 litros e 16 válvulas, que gerava 96 cv.

Em 1982, a terceira geração: faróis retangulares, em vez dos duplos redondos, e versão conversível, com motor 2,4 de 16 válvulas

O Celica Supra, por sua vez, sofria modificações de estilo, adotando faróis escamoteáveis e o motor de seis cilindros e 2,8 litros, que passava a 145 cv. Em 1983 a Toyota colocava no mercado o Celica GT-S, para revitalizar a imagem esportiva do carro, que havia se deteriorado devido ao ganho de peso e tamanho em relação ao primeiro modelo.

O GT-S era a versão topo-de-linha do Celica e trazia itens como bancos amplamente ajustáveis, pomo do câmbio revestido em couro, rodas esportivas de 14 pol e pára-lamas protuberantes, itens que eram encontrados apenas no Supra. A mecânica do GT-S também se diferenciava, pois contava com motor de 2,4 litros (ainda de quatro cilindros), duplo comando de válvulas e injeção eletrônica de combustível, que garantiam potência de 105 cv, além de freios com disco ventilados nas quatro rodas e suspensão independente do tipo McPherson.

Em 1986, uma das maiores renovações de sua história: o Celica passava a ter tração dianteira, suspensão independente nas quatro rodas e linhas modernas, com faróis escamoteáveis

Em 1986 o Celica sofria reformulação total. Agora o Supra passava a ser um modelo distinto (leia história) e o Celica tornava-se o representante da Toyota nas categorias esportivas de menor preço. Passava a ter faróis escamoteáveis como no Supra, tração dianteira, suspensão independente nas quatro rodas (McPherson) e os motores 2,0 Twin Cam, de duplo comando de válvulas, que rendiam 116 cv nas versões ST e GT e 135 cv no GT-S. Continua

Como prêmio
Durante a final do Mundial Interclubes de 1981, realizado em Tóquio, o Flamengo venceu o Liverpool por 3 a 0 e o jogador Zico foi eleito o melhor jogador em campo pelos cronistas esportivos. Como recompensa
por sua atuação, o "Camisa 10 da Gávea" ganhou um Celica, avaliado em US$ 10 mil. Seu companheiro Nunes, que ficou em segundo lugar, teve que se contentar com um Toyota Carina, de US$ 7 mil.

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