Nesta geração o entreeixos mais longo, passando de 2,93 para 3,07 metros, era disponível também para as versões 730i e 740i, ao lado

O motor de topo, porém, fora ampliado de 5,0 para 5,4 litros, passando a 326 cv e 50 m.kgf de torque, ao mesmo tempo em que reduzia o consumo (em 11%) e as emissões (em 19%). A velocidade máxima continuava limitada a 250 km/h, mas de 0 a 100 bastavam 6,8 segundos, surpreendente para seu porte e peso (2.035 kg!). Contudo, a nomenclatura 750i não se alterava. Dois novos sistemas traziam mais segurança. Nas versões V8 havia controle de tração, e na V12, esse recurso combinado ao controle de estabilidade.

A excelência de comportamento dinâmico passava de geração para geração, mas a fábrica não abria mão da suspensão dianteira McPherson. Já na traseira vinha agora o elaborado sistema multibraço, iniciado com o roadster Z1 de 1988 e aplicado à Série 3 de 1990 -- uma combinação perfeita. Foi também o primeiro carro europeu com sistema de navegação, cujo monitor colorido exibia também outras funções do veículo, e o ajuste elétrico dos bancos abrangia até mesmo a inclinação do encosto de cabeça. 

Painel voltado para o motorista, ótimo volante de quatro raios (agora com diversos
comandos) e os cintos traseiros "invertidos": marcas da Série 7 mantidas no E38

No final de 1995, ao mesmo tempo em que a Série 5 era renovada, um de seus motores passava a equipar a Série 7, marcando o retorno dos seis cilindros em linha: o 2,8-litros com comando de válvulas variável (VANOS) e 193 cv. Um ano depois, os V8 passavam a 3,5 litros e 4,4 litros, para ganho em torque. O 3,5 tinha 238 cv, contra 218 cv do 3,0 anterior, e 35,2 m.kgf. O 4,4 mantinha os 286 cv do 4,0 antes utilizado, mas com torque de 44,8 m.kgf. Atingiam 243 e 250 km/h, na mesma ordem.

Primazia mundial em ambos era o controle eletrônico da temperatura do líquido de arrefecimento do motor: sob baixa solicitação permitia maior temperatura, para reduzir consumo e emissões; sob uso vigoroso, menor temperatura, evitando desgaste prematuro. Apenas o V8 menor mudava de denominação, agora 735i. A transmissão automática convencional dava lugar à Steptronic, com opção de mudanças manuais.
Continua

Em 1995 os motores V8 ganhavam cilindrada e torque, mas o 740i de 4,4 litros permanecia com a potência de 286 cv da versão 4,0 anterior
Nas telas
Tendo trocado os ingleses da Aston Martin pelo BMW Z3 já em 1995, no filme 007 contra GoldenEye, o agente secreto James Bond utilizou um 750i em Tomorrow Never Dies (O Amanhã Nunca Morre), de 1997, interpretado por Pierce Brosnan.

Mas esta não foi a única aparição de um Série 7 no cinema: o maior BMW estrelou também em The game (Vidas em jogo), com Michael
Douglas, e em The last boy scout (O último boy scout), com Bruce Willis.

Para ler
A Série 7 não é a preferida dos autores entre os BMWs, já que os cupês, roadsters e versões esportivas da marca têm mais carisma entre muitos. Mas é possível conhecer mais sobre ela nestas obras:
BMW 7 Series: The Complete Story - de Graham Robson; publicado pela Crowood Pr; 200 páginas
BMW 1975-2001: Model by Model - de Laurence Meredith; publicado pela Motorbooks International; 192 páginas

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