O Zhiguli -- em alguns
mercados o sedã era Lada Nova, e a perua, Riva -- deu origem a diferentes versões, como a perua e um picape leve. Há também um motor a diesel de 1,5 litro e 53 cv, baseado em projeto VW para o primeiro
Golf. Como se poderia esperar, os russos também o levaram às
pistas de corrida, com motores de 1,3 litro e 135 cv, 1,6 litro e 150 cv e 1,8 litro e 240 cv, este com turbocompressor e 16 válvulas. Ainda mais curioso é o Lada com
motor Wankel, de pistão rotativo, cuja produção começou em 1980, com um só rotor e 70
cv, passando depois a dois rotores (654 cm3 cada) e 140 cv. |
O sedã 2105,
com o nome Laika, chegou ao Brasil logo após a abertura aos
importados, em 1990. Com quatro portas e boas soluções técnicas,
fez sucesso apesar das linhas ultrapassadas |
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O
Lada no Brasil Em
1990, logo após a abertura do mercado aos importados, o já defasado sedã
russo chegava ao Brasil como Lada Laika, nome alusivo à raça da cadela
Kudriavka, que os soviéticos enviaram ao espaço no Sputnik II, em 3 de novembro de 1957. Mas não vinha diretamente da União Soviética, como era de supor, e sim de um distribuidor no Panamá. Esse longo e tortuoso processo cobraria seu preço em termos de qualidade do produto, em que defeitos de pintura e oxidação eram freqüentes. |
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A perua, com o
número 2104, estava longe da atualidade de uma Elba ou Ipanema, mas
oferecia a robustez de um carro construído para condições severas
de uso |
Vale notar que o sucesso inicial da Lada e do Laika deveu-se também a uma brilhante campanha publicitária da J.W. Thompson,
que associava com humor ao Lada a imagem do primeiro-ministro russo Michail
Gorbachev -- responsável pela glasnot, ou abertura, que marcou o fim do comunismo na Rússia no final da década de 80 passada. |
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