Na Ford, o caso Fusion está longe de ser o único com nomes repetidos. Ranger e Explorer, antes de denominar o picape e o utilitário esporte que conhecemos, eram versões de acabamento da Série F de picapes grandes. O nome Maverick, do sedã americano que também tivemos aqui, foi transposto para um utilitário da marca na Europa. Também lá existe a minivan Galaxy, nome igual ao de nosso Versailles quando vendido na Argentina — e que lembra Galaxie, que dispensa apresentação.
Conhece o Ford
Maverick? Hoje o nome é deste
O primeiro Escort europeu é de 1968, mas 13 anos antes já existia uma
perua homônima na linha Prefect da marca na Inglaterra. O picape
brasileiro Courier, que na Europa era um furgão, repete o batismo de um
utilitário leve da Mazda vendido nos EUA pela Ford nos anos 70. Zephyr,
que surgiu na divisão americana Mercury nos anos 30, reapareceu na Ford
inglesa nos 50. Futura foi um Lincoln desta mesma década e uma versão do
Falcon australiano por muito tempo, mas ironicamente não pôde ser usado
nos EUA pelo Fusion: hoje o nome pertence a um fabricante de pneus.
Ranger e Explorer já eram usados pela
Ford nos anos
Tradição desonrada
Outra marca adepta
da reciclagem é a Chrysler, muitas vezes para buscar associação com
modelos que marcaram seu passado. Em 1978, quatro anos depois do fim do
Challenger da Dodge, o nome retornou em uma versão do Mitsubishi Galant
para americanos — e ainda denomina o Pajero Sport no mercado japonês. |
Decepção: o carismático nome Charger
aparecia
Lancer, que há décadas denomina um médio da Mitsubishi, já estava em um
Dodge de 1961 e seria reutilizado em 1985, justamente em uma versão para
americanos do modelo japonês. Chrysler Town and Country foi usado três
vezes: de 1941 a 1950, de 1965 a 1988 e de 1990 até hoje, em modelos de
concepção bem diferente. E Voyager era uma grande van da divisão
Plymouth antes de se tornar uma minivan da linha Caravan. Também nos EUA
o nome Hornet, que surgiu em 1951 com a marca Hudson, foi reaproveitado
nos anos 70 pela AMC, que a absorveu.
Quantum aqui é a perua, mas nos EUA era o Santana
A Fiat não recorre a esse expediente com freqüência, mas Strada, bem
antes de ser o picape Palio, foi o Ritmo italiano à venda nos EUA e
também uma versão do 127, que deu origem ao 147 nacional. Panorama, de
nossa perua 147, já era usado nas versões equivalentes do Autobianchi e
do Fiat 128, nos anos 60, e hoje identifica versões de passageiros do
Doblò e do Ducato em alguns países. E a minivan Multipla tem esse nome
em alusão à pioneira 600 Multipla de 1956.
Depois de uma versão do Passat e do
hatch da linha |
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