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Curiosidades

Caso idêntico é o da Opel com Caravan: iniciado na linha Rekord, que o trouxe ao Brasil em 1974, o nome persistiu nas peruas européias de Kadett, Astra, Vectra e Omega. Idem para Touring na Mercedes-Benz, Avant na Audi e Weekend na Fiat — antes de aparecer aqui na linha Palio esteve nessas versões do Regata e do Duna, nosso Prêmio, na Itália.

Na Austrália o jipe Suzuki Samurai era chamado de
Sierra, assim como um médio da Ford européia

Mudança de mãos   Em todos os casos citados, o nome já era registrado ou usado pelo mesmo fabricante, o que torna até natural que seja reaproveitado de tempos em tempos ou em diferentes países. Mas o mercado mundial também tem vários exemplos de batismos que trocaram de marca.

O Opel Senator dos anos 70 era vendido pela Vauxhall como Royale, nome usado nos 90 pela Ford brasileira na perua Versailles e que, de qualquer forma, já havia nomeado um clássico da Bugatti. Em contrapartida, a japonesa Suzuki chamou um recente modelo de Verona (como o antigo Escort sedã nacional) e vendeu o jipe Samurai no mercado australiano como Sierra, nome de um médio da Ford alemã. Ainda, Jimny foi adotado em um jipinho assim como a GMC em sua versão do Blazer. E Ranger, antes do uso pela Ford, era a subsidiária sul-africana da GM.

Magnum, que foi um sedã Dodge e hoje é uma
perua, também denominou este cupê da Vauxhall

Já Apollo foi empregado tanto pela VW no Brasil quanto pela Holden na Austrália (em uma versão local do Toyota Camry) e pela Buick nos EUA, esta ainda nos anos 70. Voyage, antes do VW nacional, designou em alguns países as peruas Ascona e Rekord da Opel. A atual Dodge Magnum reaproveita um nome usado por pouco tempo (no Brasil inclusive) em um sedã da marca de 1978, mas cinco anos antes Magnum já era um Vauxhall inglês. Também no Reino Unido a Talbot vendia nos anos 80 o Solara, hoje nome do Toyota Camry cupê.

O cupê derivado do Fiesta era Puma, nome adotado
20 anos antes pelo famoso fora-de-série brasileiro

A Ford americana lançou em 1974 o Elite, mesmo nome de um esportivo da inglesa Lotus. Na Europa, o pequeno cupê Ford Puma (1997) nos faz lembrar os fora-de-série nacionais com mecânica DKW, VW e Chevrolet. Por outro lado, Miura foi um carro esporte da Lamborghini em 1966, bem antes de ser um esportivo nacional. Bora, da VW, era usado já em 1971 pela italiana Maserati.

O Dodge Diplomat, de 1977, repetia um batismo da Opel, assim como a Chrysler Caravan de 1983. Em contrapartida, bem antes de ser adotado pela GM alemã, Commodore foi um modelo da americana Hudson. Cordoba apareceu nos anos 70 na Chrysler e voltou nos 90 pela espanhola Seat. No caso da minivan Toyota Sienna, um "n" a mais a distingue do Fiat brasileiro. E Premier denominou um Holden dos anos 60 e um Renault dos 80.

Esta Sienna, com dois "n", é uma minivan da Toyota

Em 1953 a Oldsmobile oferecia, 23 anos antes do primeiro Fiesta da Ford européia, um conversível com esse nome, aproveitado pouco depois em suas peruas. Alpine, modelo da inglesa Sumbeam, era na França a marca do carro esporte que no Brasil gerou o Willys Interlagos.

E o nome Ambassador já tem mais de 70 anos em carros os mais diversos. Surgiu em 1932 em um luxuoso da americana Nash, passou em 1958 à Rambler e depois à AMC (corporação que englobou aquelas duas marcas), tendo sido extinto por lá em 1974. No entanto, a indiana Hindustan usa a denominação desde 1958 até hoje e a britânica Austin usou-a em 1982.

Diante de tudo isso, o importante é não ter preconceitos. Afinal, até as marcas mais prestigiadas repetem nomes do passado, como Flying Spur e Continental na Bentley, Testa Rossa (depois Testarossa) na Ferrari e Phantom na Rolls-Royce. Se elas podem, por que não a marca de seu carro?

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