Emme: desvendando o mistério Proprietário
do "sedã esportivo nacional" busca a |
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Desde 1996, quando foi visto pela
primeira vez circulando pelas ruas e estradas do Vale do Paraíba, no
interior de São Paulo, o sedã esportivo Emme desperta a
curiosidade dos aficionados por carros. Seria aquele automóvel de
linhas desarmônicas, supostamente produzido em Pindamonhangaba, a 150
quilômetros da capital paulista, um legítimo Lotus brasileiro? |
![]() Da primeira
aparição, no Brasil Motor Show de 1997 (acima), às 12 ou 15 unidades vendidas
(uma delas ao lado), nada significativo mudou no desenho ou na mecânica do
Emme |
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Na traseira havia o emblema da britânica Lotus, então sob controle da marca Proton, da Malásia. A acionista majoritária da
Proton é hoje a Petronas, companhia petrolífera estatal daquele
país, cujos escritórios se localizam no edifício mais alto do
mundo: o famoso Petronas Towers, na
capital Kuala Lumpur, com 452 metros de altura. |
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Em
instalações um tanto modestas foram fabricadas as poucas carrocerias
em material plástico, mas em 1996 houve uma greve porque os
funcionários não estavam produzindo automóveis |
A fábrica, Megastar Veículos, ficava no Distrito Industrial da cidade, próximo à Via Dutra, e já despertava uma suspeita: ao contrário do que se comentava em Pindamonhangaba, as instalações pareciam exíguas para a produção de um automóvel. No final de 1996 a imprensa local anunciava uma greve na empresa.
Contratados para fabricar veículos, os funcionários protestavam por
trabalhar apenas na produção de autopeças. |
O fabricante
anunciava que o venderia em países do Primeiro Mundo, mas o carro
não trazia os itens de segurança e o padrão de
qualidade que se exigem lá fora |
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Apesar de nunca ter disponibilizado exemplares para testes (leia mais sobre sua
relação com a
imprensa), a marca teve seu espaço na mídia. Jornais, revistas e TV exibiram com certo orgulho o "sedã brasileiro capaz de rivalizar com os importados". Ainda hoje é comum encontrar suas fotos e especificações em sites estrangeiros especializados em supercarros. Em 1998 o sedã voltava ao Parque Anhembi, em São Paulo, para o Salão do Automóvel -- agora disponível para
venda. Continua |
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