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Entre pneus e suspensão o vão livre aumentou 28 mm, o que deixou o Gol bem adequado a trechos irregulares e às lombadas e valetas da cidade

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A aerodinâmica sofreu com as mudanças, o que deixou o Rallye menos rápido em aceleração e velocidade, mas seu desempenho é aceitável

As alterações internas incluem o nome da versão grafado nos encostos e no pomo de câmbio; o ar-condicionado bem poderia ser item de série

O interior recebeu várias novidades de acabamento, como forração do teto em preto fosco, novos bancos com o logotipo Rallye (também presente no pomo da alavanca de câmbio) e revestimento de tecido suave nas portas. Um item que precisa ser revisto é o tamanho dos números do hodômetro parcial, muito pequenos.

O Gol Rallye também inaugura o uso do câmbio automatizado na categoria dos aventureiros da VW, pois o CrossFox havia ficado sem essa opção por uma decisão inexplicável. Com acionamento manual tanto na alavanca quanto nas "borboletas" no volante, opcionais, o sistema continua a dar alguns trancos nas trocas de marcha. Não foram alteradas as relações da versão convencional, nem mesmo o diferencial, o que deixa a transmissão do Rallye pouco mais longa que a do Gol conhecido. Nesse quesito, um pequeno encurtamento seria bem-vindo para que a versão aventureira ganhasse um pouco em capacidade de rampa.

O prejuízo à aerodinâmica e o maior atrito dos pneus se fazem sentir com clareza no desempenho informado pelo fabricante, pois a velocidade máxima cai de 190/192 para 180/182 km/h, enquanto a aceleração de 0 a 100 piora um pouco, de 10,1/9,8 para 10,6/10,3 segundos, sempre com caixa manual e na ordem gasolina/álcool (a VW não informa consumo). Em termos gerais, no entanto, o motor de 1,6 litro com 101/104 cv e torque bem distribuído continua a prestar um desempenho adequado à proposta.

A avaliação da imprensa, na região de Campinas, SP, foi realizada em um percurso que intercalava estradas de asfalto bom, asfalto ruim e terra bem seca. Como havia limites de velocidade, como se fosse um rali de regularidade, não foi possível avaliar o comportamento em curvas rápidas, mas nas poucas curvas em condições normais ele pareceu bem estável, com escolha acertada dos pneus de uso misto. O rodar mostra conforto aceitável e, com o maior vão livre do solo de 171 mm, o Gol parece ainda mais apto do que antes a enfrentar os obstáculos da cidade. Os freios dos carros sem ABS receberam uma válvula sensível à carga no eixo traseiro, que reduz a tendência ao travamento com o veículo vazio.

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; comando no cabeçote, 2 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 76,5 x 86,9 mm. Cilindrada: 1.598 cm3. Taxa de compressão: 12,1:1. Injeção multiponto sequencial. Potência máxima: 101 cv (gas.) e 104 cv (álc.) a 5.250 rpm. Torque máximo: 15,4 m.kgf (gas.) e 15,6 m.kgf (álc.) a 2.500 rpm.
CÂMBIO - manual, 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a tambor; antitravamento (ABS) opcional.
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 6 x 15 pol; pneus, 205/55 R 15.
DIMENSÕES - comprimento, 3,933 m; largura, 1,656 m; altura, 1,494 m; entre-eixos, 2,467 m; capacidade do tanque, 55 l; porta-malas, 285 l; peso, 1.003 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 180 km/h (gas.) e 182 km/h (álc.); aceleração de 0 a 100 km/h, 10,6 s (gas.) e 10,3 s (álc.).
Dados do fabricante para câmbio manual; consumo não disponível

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