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Mais de 1.500 kg de peso deixam o 408 com pouca desenvoltura, mas seria melhor se a caixa automática não tivesse apenas quatro marchas

Todas as versões trazem rádio/CD com MP3 e interface Bluetooth para celular; na opção Allure o ar-condicionado perde o ajuste automático

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Mesmo que o motor 2,0 entregue bons valores de potência e torque, sua concentração em altos regimes, o peso muito elevado do carro (até 1.527 kg, caso do Griffe) e o câmbio de quatro marchas resultam em pouca desenvoltura, como constatado na avaliação de quase 90 km em ruas e estradas do Rio de Janeiro, RJ. O mesmo motor teria rendimento melhor se houvesse cinco ou seis marchas, pois diminuiria a grande queda de rotação a cada mudança ascendente ou, nas reduções, o aumento de giros — e de ruído e vibração. Como no 307, a caixa permite operação manual pela alavanca e dispõe de modos normal, esportivo e de baixa aderência.

O carro também não inova em chassi, em que as suspensões seguem a fórmula tradicional e já conhecida do 307 ou do C4: McPherson à frente e por eixo de torção atrás. Sua calibração consegue equilibrar bem conforto e estabilidade, mas a absorção de irregularidades poderia ser melhor na versão Feline avaliada, que usa pneus largos e de perfil baixo, 225/45 R 17. Os freios mostram-se bem dimensionados e a direção tem peso correto em baixa e alta velocidade.

O 408 não terá vida fácil, pois encontra um segmento com várias fortes opções, dos modelos consagrados das marcas japonesas aos bem-equipados compatriotas da Renault e da Citroën — também de origem francesa e feitos na Argentina. O que hoje pode ser um ponto contra, o desempenho, tem tudo para se tornar um destaque quando estiver disponível o motor 1,6 turbo, ainda que apenas na versão de topo. E dessa vez, com um carro maior e de linhas bem mais harmoniosas, a Peugeot reúne os atributos certos para alcançar o êxito que não teve com o 307 Sedan.

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Bolsas infláveis frontais, laterais e cortinas equipam duas das versões do 408, Feline e Griffe, que contam ainda com controle de estabilidade

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 85 x 88 mm. Cilindrada: 1.997 cm3. Taxa de compressão: 10,8:1. Injeção multiponto sequencial. Potência máxima: 143 cv a 6.250 rpm (gas.) e 151 cv a 6.000 rpm (álc.). Torque máximo: 20 m.kgf (gas.) e 22 m.kgf (álc.) a 4.000 rpm.
CÂMBIO - automático, 4 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência eletroidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 17 pol; pneus, 225/45 R 17.
DIMENSÕES - comprimento, 4,69 m; largura, 1,815 m; altura, 1,519 m; entre-eixos, 2,71 m; capacidade do tanque, 60 l; porta-malas, 562 l; peso, 1.527 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 208 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 11,9 s.
Dados do fabricante para versão Griffe; consumo não disponível

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