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Espaço interno e facilidade de acesso são destaques da minivan, cujo revestimento é aveludado na SL (fotos); painel simples não traz termômetro

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O motorista tem posição de dirigir confortável, mas há carências nos itens de série e, na Livina básica (acima), a simplicidade é acentuada

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Com motor Renault 1,6 de até 108 cv, a minivan tem bom desempenho; caixa automática é de série com a unidade Nissan 1,8, também flexível

A facilidade de acesso é um ponto positivo: as portas oferecem grande ângulo de abertura e a altura do teto facilita a entrada de passageiros. O portamalas é generoso em espaço: 449 litros, ante 430 a 527 da SpaceFox (pelo ajuste longitudinal do banco traseiro), 384 do novo Fit, 380 da Idea e 360 da Meriva. Mas o acabamento, embora honesto, é espartano. Plásticos simples são usados sem parcimônia, dando um aspecto modesto ao modelo, e faltam à versão básica itens como divisão do banco traseiro, travamento automático das portas ao rodar, espelho no para-sol do motorista e regulagem de altura do cinto. Mesmo na versão SL, o quinto ocupante fica sem cinto de três pontos e encosto de cabeça; função um-toque existe apenas para o vidro do motorista.
 
Desempenho compatível   Aproveitando a sociedade com a Renault, a Nissan adotou o motor de 1,6 litro e 16 válvulas da marca para fazer companhia a seu próprio 1,8 de 16 válvulas, este o mesmo do Tiida, só que transformado em flexível em combustível — aliás, ela é o primeiro flex da marca em âmbito mundial. A versão 1,6 fornece potência de 104 cv e torque de 14,9 m.kgf com gasolina e passa a 108 cv/15,3 m.kgf com álcool, valores mais baixos que os obtidos em modelos Renault.

Segundo a Nissan, a Livina 1,6 acelera de 0 a 100 km/h em 11,6 segundos, com álcool, e atinge velocidade máxima de 183 km/h. O torque atinge seu ápice a altas 3.750 rpm, mas segundo a marca 90% já estão disponíveis a 2.400 giros. A empresa informa também que o consumo é de 12,8 km/l na cidade e 17,5 km/l na estrada, com gasolina, e de 7,7/10,5 km/l com álcool. Com ele, a minivan acelera suavemente e com baixo nível de ruído em baixas rotações, embora se torne um pouco ruidosa em alta. A avaliação foi feita nos arredores de Curitiba, PR.

Não dirigimos a versão 1,8 automática, mas os 125/126 cv e 17,5 m.kgf (o torque não muda com o combustível) apontam boa reserva de potência para lidar com as perdas desse tipo de câmbio — talvez por questão de custos a Nissan não usou o de variação contínua, CVT, em que a empresa é uma especialista. Em relação à unidade a gasolina do Tiida, houve aumento discreto de potência (eram 124 cv) e nenhum em torque, talvez por ter a taxa de compressão sido mantida no baixo valor de 9,9:1. Com esse motor e apenas quatro marchas na caixa automática, a Nissan anuncia máxima de 182 km/h e 0-100 em 10,7 s com álcool. O motor 1,8 com bloco de alumínio compensa parte do peso do câmbio, deixando essa versão apenas 12 a 13 kg mais pesada que a 1,6 manual.

No conjunto, a Livina é gostosa de dirigir. Suas suspensões (McPherson à frente e de eixo de torção atrás, com subchassi na dianteira e estabilizador em ambas) oferecem boa relação entre firmeza e conforto, pelo menos no bom asfalto da avaliação. A direção com assistência elétrica torna o conduzir fácil e prazeroso em qualquer faixa de velocidade. Nas mais baixas o volante é leve e, em velocidades mais altas, firme e seguro. Os engates do câmbio mostraram-se macios e precisos.

A exemplo da Renault com Logan e Sandero, a Nissan aposta em um carro assumidamente de Terceiro Mundo para o mercado brasileiro. Isso tende a trazer bons resultados em termos de robustez e manutenção, por serem modelos projetados para condições de uso mais severas que as de países desenvolvidos, e sem dúvida ajuda a conter o preço, que é atraente na Livina. O contraponto é a simplicidade de construção e acabamento, que pesa contra o lançamento japonês.

Ficha técnica
    1,6 manual 1,8 automática
MOTOR
Posição e cilindros transversal, 4 em linha
Comando e válvulas por cilindro duplo no cabeçote, 4
Diâmetro e curso 79,5 x 80,5 mm 84 x 81,1 mm
Cilindrada 1.598 cm3 1.798 cm3
Taxa de compressão 10:1 9,9:1
Potência máxima 104 (gas.) e 108 cv (álc.)
a 5.750 rpm
125 (gas.) e 126 cv (álc.)
a 5.200 rpm
Torque máximo 14,9 (gas.) e 15,3 m.kgf (álc.)
a 3.750 rpm
17,5 m.kgf a 4.800 rpm
Alimentação injeção multiponto sequencial
CÂMBIO
Tipo, marchas e tração manual, 5 / dianteira automático, 4 / dianteira
FREIOS
Dianteiros e traseiros a disco ventilado / a tambor
Antitravamento (ABS) sim (versão SL)
DIREÇÃO
Assistência e diâmetro de giro elétrica / ND
SUSPENSÃO
Dianteira e traseira independente, McPherson / eixo de torção
RODAS
Rodas e pneus 14 pol / 185/70 R 14 15 pol / 185/65 R 15
DIMENSÕES
Comprimento, largura, altura e entre-eixos 4,18 m / 1,69 m / 1,57 m / 2,60 m
Capacidade do tanque e portamalas 50 l / 449 l (769 l com banco rebatido)
Peso 1.159 kg (SL: 1.181 kg) 1.172 kg (SL: 1.193 kg)
Desempenho e consumo
  1,6 manual 1,8 automática
  gas. álc. gas. álc.
Velocidade máxima 180 km/h 183 km/h 181 km/h 182 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 12,1 s 11,7 s 10,7 s 10,8 s
Consumo em cidade 12,8 km/l 7,7 km/l 11,6 km/l 7,0 km/l
Consumo em estrada 17,5 km/l 10,5 km/l 17,2 km/l 10,3 km/l
Dados do fabricante

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