




A versão LE é a de topo, com
elementos fora-de-estrada na aparência, acabamento superior e opção de
câmbio automático de cinco marchas |
No fim do ano passado a Nissan lançou no Brasil o picape Frontier
remodelado. Com novo desenho e mecânica aprimorada, o utilitário era
importado da Tailândia, um meio de ganhar tempo e responder ao
lançamento de modernos concorrentes como o Toyota Hilux e o Mitsubishi
L200 Triton. As vendas superaram a expectativa da fábrica e chegaram a
cerca de 5.000 unidades. Assim, as informações que circularam logo após
o lançamento se confirmaram e o picape agora começa a ser fabricado em
território nacional, em São José dos Pinhais, PR, no lugar da antiga
geração. E isso trouxe algumas boas notícias.
A primeira delas é que o veículo ganha mais duas versões de acabamento e
traz duas opções de motor, além da escolha de tração traseira ou
temporária nas quatro rodas e, como já ocorria com o modelo tailandês,
duas opções de câmbio. Além disso, passou a vir equipado em todas as
versões com pára brisa degradê, rodas de alumínio de 16 pol com pneus
255/70, chave na tampa da caçamba (havia no modelo antigo, mas não na
versão tailandesa) e uma alteração no ângulo do encosto do banco
traseiro. Agora o encosto tem ângulo de 23°, frente ao de 18° do picape
importado, o que somado ao maior entreeixos da categoria proporciona aos
passageiros traseiros bom espaço e certo conforto.
Assim, o Frontier passa a ter três versões de acabamento. A versão de
entrada XE vem equipada de série com rodas de alumínio, travas e
retrovisores elétricos e imobilizador do motor. Como opcionais, pode ser
equipada com ar-condicionado, freios com sistema antitravamento (ABS),
bolsas infláveis para motorista e passageiro e controle elétrico dos
vidros. Externamente se diferencia das demais pela grade na cor do
veículo e pelo pára-choque traseiro na cor preta.
A SE é basicamente uma XE com todos os opcionais e alguns detalhes
externos para diferenciação. Traz os itens disponíveis para a XE, mais
rádio com entrada para toca-MP3 e alarme. Por fora ganha pára-choque
traseiro cromado. Não tem opcionais de fabrica, mas alguns acessórios
para ser instalados no pós-venda. Ambas são equipadas com o motor
turbodiesel de quatro cilindros e 2,5 litros, com 16 válvulas, que rende
potência de 144 cv e torque de 36,3 m.kgf. Essa unidade, moderna, traz
sistema de injeção eletrônica de duto único,
turbina de geometria variável com
refrigeração a óleo e resfriador de ar.
Essas versões podem vir com tração 4x2 ou 4x4, sempre com câmbio manual
de seis marchas.
Como topo de linha, o Frontier tem a opção LE, oferecido somente com
tração 4X4 e que tem basicamente o mesmo pacote do SEL importado da
Tailândia. Traz grade, retrovisores e pára-choque traseiro cromados,
faróis de neblina, estribos e rack no teto com capacidade de 56 kg —
exclusividade do picape brasileiro que exigiu um reforço na estrutura. A
Nissan informa que foram adicionados alguns pontos de solda na
carroceria e no chassi da versão nacional.
Internamente, a versão vem com bolsas infláveis frontais,
vidros/travas/espelhos elétricos, sistema de áudio e alarme. E pode vir
equipada com bancos revestidos em couro (assim como o volante e o pomo
de câmbio), faróis de xenônio,
disqueteira de 6 CDs, retrovisor interno
fotocrômico com bússola digital integrada e novo sistema de
amarração de carga, chamado Carga Channel, que consiste em um par de
trilhos nas laterais da caçamba com pontos de fixação deslizantes.
Exclusivo dessa versão é o motor com maiores potência (172 cv) e torque
(41,1 m.kgf), conseguidos com diferente calibração no sistema de
gerenciamento do motor, pressão maior do turbo e sistema de refrigeração
suplementar da turbina, com óleo e água. As demais características se
mantêm. Outra exclusividade dessa versão é o câmbio automático de cinco
marchas em alternativa ao manual de seis. A Nissan lamentavelmente não
divulga desempenho, mas dados do exterior apontam velocidade máxima de
170 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos para esta versão
com caixa manual.
Continua |