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Com mais marchas, o conversor de torque trabalha menos e ganha-se eficiência, palavra que tem norteado vários progressos na Mercedes-Benz

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O Classe C ganhou materiais mais nobres e aspecto mais moderno no interior; a cobertura superior do painel agora abrange a seção central

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Nos instrumentos renovados, o mostrador central emite mensagens de texto; a tela serve ao navegador e ao acesso à internet no C 250 Sport

A linha 2012 exige boa dose de conhecimento da versão anterior para ser reconhecida de pronto como um novo Classe C. A maior mudança fica na parte dianteira, onde os faróis ganham um aspecto "nervoso" e o para-choque tem novo desenho, com a grade multilâmina se encontrando com uma tomada de ar inferior de formato trapezoidal. Na comparação com o modelo 2011, os atuais C parecem mais parrudos pelo ângulo frontal.

No C 250 CGI Sport, o acabamento AMG Sport Package o diferencia por conta de um para-choque específico, rodas AMG, detalhes internos de acabamento esportivo e os faróis com sistema inteligente que combina as lâmpadas bi-xenônio a uma iluminação adaptativa, associada ao esterçar do volante e com sensores que alteram a intensidade da luz de acordo com a necessidade.

No interior, ficou evidente a intenção da Mercedes-Benz de oferecer um padrão superior ao presente no modelo anterior, tanto por conta dos materiais usados, mais elaborados e agradáveis tanto ao tato quanto aos olhos, como pelo novo desenho do painel. Agora a cobertura dos instrumentos não está restrita aos mostradores principais, mas avança sobre a tela central na qual, na versão de topo, está disponível um sistema de navegação por GPS com tela de 17,8 centímetros. Desaparece, assim, a tela com aspecto ultrapassado que empobrecia o conjunto.

Também digno de nota é o sistema Comand Online, que permite navegar na internet (usando a conexão do telefone celular) e reproduzir músicas sem fio via interface Bluetooth. Todavia é o Attention Assist, ou monitor de atenção, que deve ser considerado a mais adequada das inovações por estar envolvida com a segurança. Pela análise do comportamento do motorista à direção, sinais sonoros progressivos ou físicos (forte vibração do volante) são acionados quando o sistema detecta possível sonolência do condutor, ocasião em que uma sugestiva xícara fumegante surge no mostrador colorido no centro do velocímetro, ensejando que é o momento de fazer uma pausa para um café.

Segurança à parte, a alteração mais importante é a introdução do câmbio automático de sete marchas 7G-Tronic, que substitui o de cinco usado até então. Em conjunto com os eficientes motores das três versões, tal caixa destaca-se pelo maior fracionamento para permitir ao motor trabalhar em faixas de potência e torque ideais, sem que seja preciso gerar deslizamento do conversor de torque, um inimigo da eficiência
— essa palavra hoje sagrada em marcas como a da estrela.

Na pequena avaliação com a versão de entrada, C 180 CGI Classic, aferimos o quanto tal sistema de transmissão age de modo suave e ao mesmo tempo exato, em que pese o teste ter sido apenas em estradas de topografia plana. À mínima solicitação do acelerador o câmbio responde com precisas reduções e, nas ocasiões em que afundamos o acelerador, a rapidez e suavidade nas reduções de marcha para uma efetiva e veloz retomada de velocidade surpreenderam.

O motor, com modestos 156 cv para a importante massa de mais de 1,5 tonelada, empurra de maneira saudável e o retardo de atuação do turbo — o intervalo entre pisar no acelerador e sentir a devida progressão — está arquivado no passado. Em sétima marcha, a 120 km/h indicados, o conforto a bordo é soberbo e a rotação está a mínimas 2.000 rpm, o que indica que a pretendida economia de energia propalada pela Mercedes-Benz não é blablablá de marketing.

Ficha técnica
MOTOR (C 180) - longitudinal, 4 cilindros em linha; duplo comando variável no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 82 x 85 mm. Cilindrada: 1.796 cm3. Taxa de compressão: 9,8:1. Injeção direta, turbocompressor e resfriador de ar. Potência máxima: 156 cv a 5.000 rpm. Torque máximo: 25,5 m.kgf de 1.600 a 4.200 rpm.
MOTOR (C 200) - idem C 180, exceto: taxa de compressão: 9,3:1. Potência máxima: 184 cv a 5.250 rpm. Torque máximo: 27,5 m.kgf de 1.800 a 4.600 rpm.
MOTOR (C 250) - idem C 180, exceto: taxa de compressão: 9,3:1. Potência máxima: 204 cv a 5.500 rpm. Torque máximo: 31,6 m.kgf de 2.000 a 4.300 rpm.
CÂMBIO - automático, 7 marchas; tração traseira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, independente, multibraço.
RODAS - 17 pol, pneus dianteiros 225/45 R 17 e traseiros 245/40 R 17 (C 180 e C 250); 17 pol; pneus, 225/45 R 17 (C 200).
DIMENSÕES - comprimento, 4,581 m; largura, 1,77 m; altura, 1,444 m; entre-eixos, 2,76 m; capacidade do tanque, 59 l (C 250: 66 l); porta-malas, 475 l; peso, 1.495 kg (C 180) e 1.505 kg (C 200 e C 250).
Desempenho e consumo
  C 180 C 200 C 250
Velocidade máxima 223 km/h 235 km/h 240 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 8,9 s 7,8 s 7,2 s
Dados do fabricante; consumo não disponível

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