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De linhas tradicionais, o Discovery 4 tem sete lugares e custa menos que o Sport; ambos têm o sistema Terrain Response de adaptação ao terreno
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Quase tão refinado quanto o Sport, o Discovery ganha novo sistema de áudio; há toca-DVDs para o banco central, agora com inserção no painel


 

 

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Obstáculos defasados não foram problema para a suspensão e a tração integral do Land Rover; à frente do câmbio, seletor do Terrain Response

No Range Rover Sport o conjunto é mais esportivo, com apenas cinco lugares e perfil mais dinâmico — o teto fica 10 centímetros abaixo daquele do Discovery, que tem sete lugares, e o vidro traseiro tem maior inclinação. O interior, que já é requintado no modelo da Land Rover, impressiona ainda mais no da Range Rover, com farto uso de couro (até no painel) e madeira e acabamentos de ótimo aspecto.

Nos dois modelos há um novo sistema de áudio com alto-falantes Premium Harman Kardon, tela colorida e conexões USB e Bluetooth já na versão de série — um conjunto com até 17 falantes e potência de 825 watts é opcional. Os passageiros da segunda fila de lugares continuam a contar com telas de vídeo, mas a inserção dos DVD agora é feita no painel do carro e não mais em disqueteira no porta-malas; o sistema traz fones de ouvido sem fio, entradas para consoles de jogos e reprodução de arquivos MP4.

Conforto de automóvel   A avaliação da imprensa deu-se em 150 quilômetros de rodovias de São Paulo até Sumaré, no interior do estado, onde a Land Rover mantém um circuito fora-de-estrada. Viajando com o Discovery, a sensação de conforto é típica de um carro de luxo, com baixo nível de ruído — mal se nota que é um motor a diesel — e grande suavidade no rodar, mérito da suspensão a ar. O torque do V6, abundante em qualquer condição, transforma as subidas em pisos planos.

A sensação ao sair da imobilidade, porém, não é proporcional aos 61,2 m.kgf disponíveis. O motivo é que o câmbio faz o carro sair em segunda marcha em condições suaves de uso. Se mais exigido, aí sim troca para primeira, mas até que isso aconteça a impressão é de respostas algo lentas. Seja pelo peso (nada menos que 2.583 kg), seja pelo baixo nível de ruído e vibrações, não se tem a sensação de aceleração vigorosa, mas o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos, de acordo com a fábrica.

Ao chegarmos ao percurso fora-de-estrada, a instrutora Ana Cláudia Carvalho nos acompanha no Discovery, selecionando entre as opções do Terrain Response para sentirmos o que cada modo oferece. Começamos por um trecho em que o carro ficava muito inclinado para um dos lados e passava para a inclinação oposta, inclinando-o ora para o lado direito e ora para o esquerdo, usando o motor em marcha-lenta e o câmbio em reduzida.

Dali passamos a uma rampa do tipo salto para motocross, bem alta. Parados no meio da ladeira, a instrutora nos mostrava que soltando o freio o carro não recuava por três segundos, por ter retenção em aclives, e com o câmbio em reduzida o Land seguia o percurso lentamente, como se estivesse no plano. Chegando ao topo, paramos e aplicamos o HDC, que controlou a velocidade para descermos a rampa sem precisar usar os freios.  As próximas sessões foram um caminho em pedregulhos e uma espécie de piscina transposta com as rodas submersas.

Em todas as situações, o Discovery mostrou dotes suficientes para ir a qualquer lugar e voltar, sempre com os ocupantes em grande conforto. Dotes que muitos donos desses veículos não costumam usar ou mesmo desconhecem — por isso o fabricante oferece um curso para demonstração dessas capacidades.

Na volta à capital viajamos no Range Rover Sport, que apesar das semelhanças se revela melhor em todos os aspectos, pelo menos em estradas pavimentadas. Os freios são mais eficientes, o motor parece mais presente — embora o veículo pese só 48 kg a menos — e o rodar transmite mais a sensação de estar grudado ao asfalto. Concorrem para isso os pneus Michelin em medida 275/40 R 20, enquanto no Discovery são Pirelli Scorpion Zero em 255/50 R 20.

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Uma piscina estava no programa de teste; o motor de 256 cv mostra baixos ruídos e vibrações; na tela colorida, informações de tração e diferencial
Ficha técnica
Land Rover Discovery 4 HSE
MOTOR - longitudinal, 6 cilindros em V; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 84 x 90 mm. Cilindrada: 2.993 cm3. Taxa de compressão: 16:1. Injeção eletrônica de duto único, 2 turbocompressores, resfriador de ar. Potência máxima: 256 cv a 4.000 rpm. Torque máximo: 61,2 m.kgf a 2.000 rpm.
CÂMBIO - automático, 8 marchas; tração integral.
FREIOS - dianteiros e traseiros a disco ventilado; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira e traseira, independente, braços sobrepostos.
RODAS - 20 pol; pneus, 255/50 R 20.
DIMENSÕES - comprimento, 4,838 m; largura, 2,022 m; altura, 1,887 m; entre-eixos, 2,885 m; capacidade do tanque, 83 l; porta-malas, 280 l (com 7 lugares) e 1.260 l (com 5 lugares); peso, 2.583 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 180 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 9,3 s.
CONSUMO - em cidade, 10,2 km/l; em estrada, 12,3 km/l.
Dados do fabricante
 
Range Rover Sport HSE
Idem ao Discovery, exceto:
RODAS - 20 pol; pneus, 275/40 R 20.
DIMENSÕES - comprimento, 4,783 m; largura, 2,004 m; altura, 1,784 m; entre-eixos, 2,745 m; capacidade do tanque, 84 l; porta-malas, 958 l; peso, 2.535 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 200 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 8,9 s.
Consumo não disponível
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