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Os dois lugares adicionais e o teto panorâmico são inéditos no modelo

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Avaliado na versão de entrada, o Sorento mostrou baixo nível de ruído, mas a estabilidade não atende às expectativas de um SUV tão moderno

No compartimento de bagagem, o aumento foi de 15%, levando a capacidade a 258 litros com sete lugares em uso, 1.047 com cinco lugares e 2.052 litros com apenas os bancos dianteiros no lugar. O rebatimento dos demais pode ser feito de forma independente, 60/40 na segunda fila e 50/50 na terceira.

Mais leve e potente   A evolução técnica e a citada redução de peso permitiram à Kia adotar motores menores na nova geração. Enquanto o modelo antigo usava um V6 de 3,8 litros com potência de 262 cv e torque de 36 m.kgf, agora ele tem um V6 de 3,5 litros da nova série Lambda II, com 278 cv e 34,2 m.kgf, dotado de variação contínua do tempo das válvulas de admissão e de escapamento, coletor de admissão com geometria variável, bloco e cabeçotes de alumínio. No caso da versão de quatro cilindros, o motor Theta II de 2,4 litros é também de alumínio e fornece 174 cv e 23 m.kgf.

A caixa de câmbio automática de seis marchas destaca-se por ser leve e compacta: apesar de uma marcha a mais, tem 62 peças a menos, é 12 kg mais leve e resulta em 12% de economia de gasolina. A exemplo de Toyota, GM e Ford, o câmbio não vem de fornecedores, mas é fabricado pela própria Kia. Contribui para o menor consumo em uso urbano o controle automático de ponto-morto, já visto na caixa Aisin de modelos da GM: quando o Sorento para por alguns segundos, o câmbio retorna ao ponto-morto. A tração integral opcional, em condição normal de uso, entrega 100% do torque do motor para as rodas dianteiras. Quando uma delas perde aderência, uma porcentagem do torque é transferida para as rodas traseiras. Se desejar, o motorista pode bloquear a divisão de torque em 50% por eixo para rodar a até 40 km/h.

Novidades também nas suspensões. A dianteira muda do conceito de braços sobrepostos para o McPherson, mais simples, leve e compacto e cujos resultados não comprometem; a traseira melhora muito ao abandonar o arcaico eixo rígido em favor de um sistema independente multibraço. Ambas são montadas em subchassis para melhor isolamento de vibrações. Como se sabe que os SUVs — mesmo os de concepção moderna como esse — não são exatamente um primor de estabilidade, a Kia trabalhou para que fossem instalados novos itens relacionados a segurança passiva, entre eles reforços nas colunas A, B e C, no assoalho e no teto. Há ainda melhorias em segurança ativa, caso do controle de estabilidade nas versões V6. Já que SUV é um veículo alto e estreito, com o centro de gravidade deslocado para cima, a ajuda da eletrônica é muito bem-vinda para o tornar estável e seguro. Deveria ser de série em todas as versões.

Quando se começa a rodar com o Sorento, mesmo na versão básica (EX com motor de 2,4 litros e cinco lugares), é impressionante o baixo índice de ruído dentro da cabine. A 120 km/h o ruído mais notado é dos pneus contra o asfalto, pois o motor é bastante suave e silencioso e a absorção de ruídos foi bem estudada. A essa velocidade a rotação estabilizada é de apenas 2.500 rpm, o que explica boa parte do silêncio a bordo. Com 1,8 tonelada o desempenho não entusiasma, mas há respostas adequadas para sua cilindrada. A caixa oferece opções de trocas automáticas e manuais pelo módulo Sport — manuais, pero no mucho, pois se o motorista insistir na mesma marcha o câmbio troca sozinho no limite de rotação. Com a escolha pelo câmbio de seis marchas, o motor aproveita bem os 174 cv; contudo, as trocas manuais são muito demoradas e existe um bom retardo entre acionar a alavanca e a troca se completar.

Não foi possível avaliar as versões 4x4 nem rodar em condições de piso de terra — pelo contrário, a avaliação foi sobre asfalto seco por estradas de boa qualidade. O Sorento, como a maioria dos SUVs, não faz milagres no quesito estabilidade, mas poderia contribuir se a direção (com volante de diâmetro bem reduzido, o que alguns podem estranhar) pudesse “endurecer” mais em alta velocidade. Acima de 140 km/h o volante se mostrou muito sensível e, em uma situação de desvio de trajetória, a sensação de segurança não foi a esperada de um projeto tão moderno. Também em uma frenagem intensa em velocidade o Sorento desequilibrou-se. Assim, os maiores atributos da (realmente) nova geração ficam mesmo o nível de ruído e o espaço interno, com destaque para a ampla abertura das portas traseiras.

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Com cinco ou dois lugares em uso a capacidade de bagagem aumentou; os motores de 2,4 e 3,5 são de alumínio e o V6 traz comandos variáveis
Ficha técnica
    Sorento 2,4 Sorento V6 3,5
MOTOR
Posição e cilindros transversal, 4 em linha transversal, 6 em V
Comando e válvulas por cilindro duplo no cabeçote, variável, 4
Diâmetro e curso 88 x 97 mm 92 x 87 mm
Cilindrada 2.349 cm3 3.470 cm3
Taxa de compressão 10,5:1 10,6:1
Potência máxima 174 cv a 6.000 rpm 278 cv a 6.300 rpm
Torque máximo 23 m.kgf a 3.750 rpm 34,2 m.kgf a 5.000 rpm
Alimentação injeção multiponto sequencial
CÂMBIO
Tipo e marchas automático, 6
Tração dianteira ou integral integral
FREIOS
Dianteiros e traseiros a disco ventilado / a disco
Antitravamento (ABS) sim
DIREÇÃO
Assistência hidráulica
Diâmetro de giro 10,9 m
SUSPENSÃO
Dianteira independente, McPherson
Traseira independente, multibraço
RODAS
Rodas 7 x 18 pol
Pneus 235/60 R 18
DIMENSÕES
Comprimento e largura 4,685 m / 1,885 m
Altura e entre-eixos 1,71 m / 2,70 m
Capacidade do tanque e porta-malas 70 l / 258 l (com 7 lugares em uso)
Peso 1.816 kg (4x4 e 7 lugares) 1.904 kg (4x4)
DESEMPENHO
Velocidade máxima 190 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 10,5 s 7,7 s
Dados do fabricante; consumo não disponível

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