Best Cars Web Site

A hora da meia-remodelação

Clique para ampliar a imagem

O Golf é revitalizado, mas permanece na quarta geração — e
o GTI por pouco não é o novo líder nacional em potência

Texto: Bob Sharp - Fotos: divulgação

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Faróis com formato irregular, lanternas com elementos circulares e que invadem a quinta porta: mudanças inspiradas nos recentes e nos próximos VWs alemães

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Apenas o GTI tem novidades técnicas: rodas de 17 pol com pneus 225/45 e maior pressão de turbo para passar de 180 a 193 cv, mas só com gasolina premium

A história é conhecida: quando um carro evolui no exterior, o fabricante alega que o mercado nacional não justifica o investimento para trazer a nova geração. Surge então a remodelação parcial, de modo a fazer o antigo parecer novo. Um processo que agora chega ao Golf. O modelo atingiu a produção global de 25 milhões de unidades desde seu lançamento em 1974, um fato notável. Aqui, depois de quase nove anos sem evoluções técnicas ou de estilo, o hatch médio da Volkswagen finalmente está de cara nova, embora não muito: apenas frente e traseira, já que a seção central é a mais onerosa para se mexer. Um processo bem mais tímido que o realizado na Alemanha em 2003, quando passou à quinta geração, ganhando espaço interno e suspensão traseira multibraço.

A equipe de estilo da VW brasileira inspirou-se nos carros atuais da matriz, como o próprio Golf, o Polo e o Passat, e também nos próximos, como o Tiguan. O padrão do novo Golf brasileiro será o da Alemanha daqui para frente — nisso, pelo menos, saímos na frente. Os faróis ovalados deram lugar a unidades de contorno irregular, com luzes de direção na base dos refletores externos. A grade cresceu e o pára-choque, que pode vir com faróis de neblina (antes integrados aos principais), destaca um vinco que passa por baixo da tomada de ar inferior. Como não foi prevista ligação visual entre essa tomada e a grade, arranjo tão comum nos VWs recentes, é sinal de que a matriz resolveu mesmo seguir outra direção em estilo.

A traseira mudou menos: o vidro chega aos extremos da quinta porta, dando a impressão de maior largura; o pára-choque acompanha o dianteiro e as lanternas avançam sobre a tampa. Com elementos circulares, utilizam mini-refletores para aspecto mais elaborado. De resto, os repetidores das luzes de direção passaram aos retrovisores, que agora têm o mesmo tamanho nos dois lados — acabou, afinal, o direito menor de que nem todos gostavam — e as rodas têm novo desenho.

Por dentro, o retilíneo painel não foi tocado, mantendo a posição muito baixa dos controles de áudio e ar-condicionado, o que pode desagradar. Novidades, só os aros prateados nos instrumentos principais (a iluminação permanece azul, com pouco contraste ao fundo preto), desenho do volante (com aro mais esportivo e base achatada na versão GTI, a exemplo do alemão) e o revestimento de bancos e portas, que pode combinar dois tons de couro.

As versões são as mesmas, salvo pela Sportline, que substitui a série Flash. Os preços são de R$ 48.490 (1,6 básico), R$ 52.990 (1,6 Sportline), R$ 56.300 (2,0 básico), R$ 65.665 (2,0 Comfortline) e R$ 90.490 (GTI). O 2,0 pode vir com câmbio automático de quatro marchas, e o GTI, com o Tiptronic de cinco marchas — opcional que acresce nada menos que R$ 12.105, passando o valor a R$ 102.595. Em compensação, há novos itens de série. Todas as versões têm ar-condicionado, direção assistida, controle elétrico dos vidros e travas, computador de bordo, sensor de estacionamento traseiro, retrovisor direito com rebatimento automático em marcha à ré (para mostrar o meio-fio), faróis com lâmpada de tom azulado, porta-óculos, freios a disco nas quatro rodas, alarme e rastreador via satélite. Nada mal. Continua

Avaliações - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail

Data de publicação: 27/3/07

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados