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O Freelander 2 traz bom aparato para uso no fora-de-estrada, mas é preciso rever a carga de amortecedores

 
Ficha técnica
MOTOR - transversal, 6 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote; 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 84 x 96 mm. Cilindrada: 3.192 cm3. Taxa de compressão: 10,8:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 233 cv a 6.300 rpm. Torque máximo: 32,3 m.kgf a 3.200 rpm.
CÂMBIO - automático, 6 marchas; tração integral.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira e traseira, independente McPherson.
RODAS - 7 x 17 pol; pneus 235/65 R 17 (S e SE); 7 x 18 pol; pneus, 235/55 R 18 (HSE).
DIMENSÕES - comprimento, 4,5 m; largura, 1,91 m; altura, 1,74 m; entreeixos, 2,66 m; capacidade do tanque, 70 l; porta-malas, 755 l; peso, 1.770 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 200 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 8,9 s.
CONSUMO - em cidade, 6,3 km/l; em estrada, 11,6 km/l.
Dados do fabricante

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O câmbio possibilita trocas manuais com toques para frente (subir marchas) ou para trás (reduzir). A alavanca seletora só tem as posições P-R-N-D, mais o canal que permite levá-la para o modo manual. Nessa condição, reduções de acelerador a fundo permanecem, bem como passar a marcha seguinte quando o motor atinge a rotação de potência máxima. Seria melhor que a marcha ficasse retida e não houvesse redução, pois é para isso que serve (ou deveria servir) a operação manual. Mas deixar para o câmbio o trabalho de trocar marchas não resulta num dirigir menos prazeroso, graças à programação que permite mudar de marcha pela aceleração imposta ao motor.

A suspensão independente McPherson nas quatro rodas, com grossos estabilizadores nos dois eixos, permite abusar e ainda se conta com os auxílios eletrônicos de controle da suspensão. Ressalte-se que a generosa distância do solo, que passou de 18,5 cm no modelo anterior para nada menos que 22 cm, e a altura de 1,74 m do Freelander 2 não o intimidam na hora de atacar uma curva com mais vigor, que é feita como um automóvel. Os pneus para asfalto ajudam bastante nisso. O veículo faz curva como gente grande e os quatro e grandes freios a disco cumprem bem sua missão.

Mas há um detalhe que a fábrica precisa resolver, que não é difícil nem caro: a suspensão é dura demais ao trafegar em estradas de terra desniveladas. Os amortecedores possuem carga excessiva quando a suspensão trabalha rapidamente, ao contrário das velocidades de compressão e distensão moderadas que se verificam no asfalto em bom estado. Resulta que o Freelander 2 é muito desconfortável quando o piso não é liso, mais do que se espera num veículo desse tipo e preço. Os amortecedores precisam ser redefinidos.

As informações no mostrador de cristal líquido bem à frente do motorista são fartas e incluem a emissora de rádio. Muito útil também a indicação do modo do Terrain Response e da posição da alavanca seletora. Os bancos dianteiros, excelentes, contam com apoio de braço. Para a melhor posição de dirigir, o volante vem com ajuste de altura e distância. Mas falta a faixa degradê no pára-brisa.

O segundo Freelander é mesmo capaz de agradar ao mercado em cheio. A rede autorizada é pequena (24 concessionárias), mas suficiente, embora o maior volume de vendas previsto — 1.200 unidades até dezembro — possa demandar mais nomeações. A garantia de três anos é que poderia abandonar o limite de 100.000 km, como já fizeram outras marcas há tempos.

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