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Com 132 cv no novo motor, o Absolute tem bom desempenho e o câmbio está bem calibrado, mas poderia haver mais potência

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O painel do Absolute tem grafia nostálgica; a versão pode vir com navegador integrado e o bom porta-malas leva 500 litros

Entre suas novidades estão o quinto bico injetor para o sistema de partida a frio, pistões de menor massa e com desenho diferenciado (as saias são maiores onde sofrem maior carga), coletor de admissão em alumínio e coletor de escapamento tubular, com o catalisador incorporado. A produção é argentina.

Como topo de linha aparece a versão TJet com o também novo motor 1,4 16V Turbo. Já usado pela Fiat italiana no Punto, é dotado de turbina IHI com pressão máxima de trabalho de 1,0 bar e resfriador de ar. Produz 152 cv, com torque constante de 21,1 m.kgf de 2.250 rpm a 4.500 rpm. Produzido na Itália e derivado da família Fire, está em sintonia com a tendência mundial de motores menores e mais eficientes, que visa a economia de combustível e redução na emissão de poluentes sem prejudicar o desempenho.

Para tanto conta com duplo comando, válvulas de escapamento fabricadas em liga de níquel e cromo conhecida como Nimonic, coletor de escapamento 4-2-1, cárter estrutural em alumínio (o bloco é de ferro fundido) e volante de dupla massa, que conserva o equilíbrio dos pistões e transmite menos vibrações ao câmbio. A turbina tem carcaça em ferro fundido com alto teor de níquel, para maior resistência, e lubrificação por água e óleo. O câmbio manual mantém as relações de marchas da caixa que equipa a versão básica, exceção feita à primeira marcha um pouco mais curta. No entanto, o diferencial da versão é 3,5% mais longo.

As suspensões repetem a receita do Punto, com eixo de torção na traseira. Embora seja um retrocesso técnico em relação à do Marea (que era independente por braço arrastado e dotada de subchassi), beneficia-se da estrutura bem mais rígida e da eficiente calibração que a Fiat vem fazendo em seus últimos modelos. A medida dos pneus varia de 195/65 R 15 para 205/55 R 16 e 205/50 R 17, conforme a versão. Os freios são sempre a disco nas quatro rodas, com ABS e EBD (distribuição eletrônica entre os eixos).

Ao volante   Tivemos a oportunidade de experimentar a versão Absolute, com o câmbio Dualogic, e a TJet, cada uma por cerca de 100 quilômetros nas proximidades de São Paulo. Na primeira, o comportamento foi dentro do esperado, com o veículo andando bem para seu porte e se enquadrando dentro dos parâmetros da concorrência. O motor entrega potência desde baixa rotação (94% do torque máximo estão disponíveis a 2.500 rpm), gira de forma suave e só apresenta certo ruído incômodo acima de 5.000 rpm.

Surpresa ficou para o câmbio Dualogic, que se comportou de maneira exemplar com a calibração feita para esse motor. Seu funcionamento ficou suave e sem trancos, além de as respostas serem sempre prontas ao comando do acelerador ou da alavanca de câmbio (trocas ascendentes para trás e reduções para frente, como na linha BMW, no Omega e no novo Focus, mas ao contrário da maioria dos carros). Faltam apenas mudanças por “borboletas” atrás do volante, como no Stilo. A suspensão, muito bem calibrada, neutraliza bem as imperfeições do piso sem ser mole. Confortável e firme, evidencia bom compromisso para sua proposta. O carro transpõe lombadas com perfeição (não foi esquecido o importante batente hidráulico nos amortecedores) e não “raspa” a frente com facilidade em rampas. Sua capacidade de frenagem é boa e a estabilidade direcional excelente.
Continua

O Linea mostra bom acabamento e bancos confortáveis, mas o espaço traseiro deixa a desejar, sobretudo em altura e largura

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