



O sedã XLi agora tem
motor 1,8, bolsas infláveis e rodas de 15 pol; nas outras fotos,
de cima para baixo, os Corollas XEi e SE-G e a Fielder básica,
renomeada XEi |
|
Fielder SE-G |
MOTOR -
transversal, 4 cilindros em linha; comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso:
79 x 91,5 mm. Cilindrada: 1.794 cm3. Taxa de compressão: 10:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência
máxima: 136 cv a 6.000 rpm. Torque máximo: 17,5
m.kgf a 4.200 rpm. |
CÂMBIO -
automático, 4
marchas; tração dianteira. |
FREIOS - dianteiros
a disco ventilado; traseiros a disco;
antitravamento (ABS). |
DIREÇÃO - de pinhão
e cremalheira; assistência hidráulica. |
SUSPENSÃO -
dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção. |
RODAS -
15 pol;
pneus, 195/60 R 15. |
DIMENSÕES
- comprimento, 4,455 m; largura, 1,705 m; altura, 1,53
m; entreeixos, 2,60 m; capacidade do tanque, 56 l; porta-malas,
411 l; peso, 1.250 kg. |
DESEMPENHO E CONSUMO -
não disponíveis. |
|
|
Alterações na linha
Junto com o motor flexível, que identifica o ano-modelo 2008, a Toyota
lançou a versão SE-G da perua Fielder. Ao preço sugerido de R$ 83.712,
vem completa: câmbio automático (de quatro marchas), computador de
bordo, bancos de couro, ar-condicionado automático, rádio/toca-CDs para
seis discos e outros, a exemplo do sedã. A versão já existente, que
passa a se chamar XEi e ganha novas rodas e grade dianteira, passou a R$
67.144 com caixa manual e R$ 71.729 com automática, aumentos de 1,7% e
1,6%, na ordem.
Outra mudança é o sedã XLi passar a ser oferecido com o motor 1,8-litro
flexível e receber como itens de série bolsas infláveis frontais e rodas
de alumínio de 15 pol com pneus 195/60, no lugar de 14 pol em aço com
185/70. Custa R$ 56.565 com câmbio manual e R$ 61.101 com o automático,
aumento de 4,4% sobre a antiga versão 1,6 a gasolina de 110 cv. Este
motor, só com câmbio automático, é mantido para portadores de
necessidades especiais (por causa da restrição de potência para isenção
de impostos), frotistas e algum comprador que faça a encomenda. O XLi
1,6 aumentou 1,5% e custa agora R$ 58.526.
O XEi manual subiu 1,4%, para R$ 62.233, e o automático 1,3%, passando a
R$ 66.880. Com bancos de couro e encosto traseiro rebatível bipartido,
opcionais que não existiam antes (o couro não está disponível na Fielder
XEi), passam a R$ 63.944 e R$ 68.591, na ordem. E o SE-G custa agora R$
79.676, mais 1,1% por conta do motor flexível. Os itens de conforto,
conveniência e segurança permanecem inalterados — salvo o XLi como
citado — e são em bom nível para nosso mercado. A Toyota continua
devendo o ajuste de distância do volante e o teto solar, mas isso deve
ficar para a nova geração, prevista para o início do ano que vem.
Dirigindo a Fielder com álcool no tanque, a sensação é a certeza de ter
nas mãos o mesmo carro, só que com outro combustível. Tudo é igual e não
se nota qualquer ganho em razão do maior torque em baixas rotações, dado
que o câmbio da SE-G é automático. Mas todo o elenco das qualidades do
Corolla se mantém intacto, como sensação de qualidade em tudo que se vê,
toca ou escuta. O baixo nível de ruído a bordo está até no funcionamento
do limpador de pára-brisa, que não faz nenhum barulho. O ambiente só
perde o silêncio quando o motor é levado a altas rotações, acima de
4.000 rpm, caso em que sua aspereza se faz notar.
O fato lamentável em relação à Toyota (e outros fabricantes, como Honda)
é a recusa em fornecer dados de desempenho e consumo — está mesmo
faltando pulso firme do governo nessa importante questão. Curiosamente,
foi informado na apresentação técnica que os 56 litros do tanque (um
litro a mais que antes, devido à bomba ter passado a ser externa e não
mais imersa no líquido) permitem rodar até 400 quilômetros com álcool, o
que significa modestos 7,1 km/l. O computador de bordo indicou 8 km/l
rodando em velocidades de viagem na SP-55, no litoral paulista, num
trecho de 15 quilômetros.
Apesar de tanto espalhafato por tão pouco, os clientes da marca e os que
pensam em ser têm todos os motivos continuar com ela ou tê-la em sua
lista de desejo de compra — mesmo que a concorrência esteja de olho
neles, em especial a Honda, que tirou da Toyota a liderança do segmento
no primeiro quadrimestre do ano. A disputa desses dois japoneses com
outro, o Nissan Sentra, mais o Renault Mégane (só o 1,6 é flexível),
Ford Fusion e Volkswagen Jetta esquenta a cada dia. Tivesse a Toyota
tornado o Corolla mais atraente, por meio da sempre venerável potência,
suas chances de êxito nessa guerra teriam um belo empurrão. Mas como
nada é para sempre... |