Best Cars Web Site

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

O espaço traseiro cresceu, tornando-se similar ao do antigo Omega, e o porta-malas superou-o com 526 litros; agora há ar-condicionado para quem vai atrás

Clique para ampliar a imagem

No Elegance as rodas são de 16 pol, assim como no Elite básico, e o câmbio automático de quatro marchas (agora com controle de neutro) é opcional

Como andam   As ruas da capital brasileira, onde a GM resolveu apresentar o novo Vectra para a imprensa, não são adequadas para essa finalidade: com ótimo asfalto, é também a capital da indústria de multas no Brasil. Além de velocidades-limite hipócritas, a quantidade de detectores de velocidade ("pardais") impressiona. Mesmo assim foi possível ter uma boa idéia de como andam as duas versões.

O Elegance 2,0 sai com pneus 205/55-16, coerentes com o peso de 1.275 kg. Apesar do retrocesso representado pela eliminação da excelente suspensão traseira multibraço, em favor do eixo de torção (o mesmo do Astra), o carro se comporta sem repreensões nas curvas. O motor leva a bom desempenho sem se precisar recorrer a altas rotações. A direção deixou transparecer possuir assistência regressiva sensível à velocidade, com dois degraus de regressão, aos 60 e 100 km/h, mas a engenharia da fábrica garantiu ao BCWS que a assistência é fixa. Curiosamente, o efeito não foi sentido no Elite. De toda maneira, a direção está dentro do bom padrão GM, com relação 17:1.

Novidade mesmo é o motor de 2,4 litros da versão superior. Usado até então no Astra exportado para o México, é basicamente o do picape S10, mas com cabeçote de 16 válvulas e árvore contra-rotativa de balanceamento, o que faz toda a diferença. Fora o ruído de aspiração algo elevado, o funcionamento é suave — apesar da relação r/l muito desfavorável, 0,34 — e os 150 cv dão conta muito bem dos 1.405 kg, mesmo acoplado ao câmbio automático. Decepciona, porém, o uso de taxa de compressão de apenas 10:1, baixa demais para um bom rendimento com álcool — o próprio motor 2,0 usa 11,3:1, mais razoável.

Com essa moderação (talvez causada pelo interesse em manter o cabeçote da versão a gasolina mexicana, o que reduz custos) e ênfase nas baixas rotações, a potência específica é um tanto discreta, 62,3 cv/l com álcool (no motor 2,0 é de 63,8 cv/l). A caixa automática adota o controle de neutro, já conhecido no Astra e Zafira, e mantém a particularidade de quarta marcha direta, dos poucos hoje. Traz ainda modo esportivo de troca e função antipatinagem para arrancada em piso escorregadio. Mas seria bem-vindo um comando manual seqüencial, comum na concorrência.

Primazia na produção brasileira é o emprego de rodas de 17 pol com pneus de perfil 45 (215/45-17) como opcionais no Elite — o Stilo Abarth oferece esse aro, mas com série 50. Além do visual bem "europeu", o efeito se faz sentir nas curvas e freadas. Como o piso de Brasília pode ter mascarado um pouco a maior sensibilidade a imperfeições, decorrente do perfil baixo (sem contar a questão de resistência a buracos), fica para a avaliação completa mais tarde. Como curiosidade, as rodas de 16 pol são diferentes entre Elegance (de quatro parafusos) e Elite (cinco). O estepe usa sempre roda de aço de 15 pol. Continua

Avaliações - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados