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Na avaliação, os aumentos de potência e torque são notados pelo motorista ao exigir mais do motor; por dentro, amplo espaço e muitos opcionais, que incluem até ajuste elétrico dos bancos dianteiros

E como ficou o consumo? Ainda segundo a Fiat, o índice urbano melhora de 10,8 para 12 km/l, e o rodoviário, de 16 para 16,3 km/l de gasolina. Com álcool são 8,2 na cidade e 11,2 km/l na estrada. Também aqui o 16V perde, com marcas de 10,5 e 15,5 km/l, na ordem — e a desvantagem de não poder aproveitar o menor custo por quilômetro que o álcool traz em boa parte do País. No novo Stilo o consumo desse combustível é cerca de 32% maior que o de gasolina, o que permite manter a habitual sugestão: sai mais barato rodar com álcool sempre que seu preço, por litro, estiver abaixo de 70% do valor da gasolina.

A não ser pelo logotipo Flex no lado direito da tampa traseira, nada muda no Stilo com a nova opção — nem mesmo as relações de marcha e de diferencial, embora um ligeiro alongamento pudesse ser feito sem prejuízo da agilidade. Também é igual a capacidade do tanque, de 58 litros, que poderia ser maior em vista do consumo de álcool. Continua um carro de projeto atual (ainda é vendido na Europa praticamente igual, embora nosso motor 1,8 seja exclusivo), espaçoso, com grande oferta de opcionais convenientes e bom comportamento dinâmico.

Desde janeiro o Stilo básico traz o teto solar amplo (Sky Window), rodas de alumínio de 16 pol, Kit Connect e Kit Plus como opcionais. O Flex acrescenta à oferta bancos dianteiros com regulagem elétrica e subwoofer no sistema de áudio. "Esperamos vender entre 900 e 1.000 unidades do carro por mês", afirma Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat, que com isso estima um crescimento de 15% nas vendas da linha Stilo. O próprio Ramos confirma que uma parcela restrita dos consumidores opta pelos pacotes superiores de equipamentos. O teto solar, por exemplo, é escolhido por 20% dos compradores e as bolsas infláveis frontais por 30% deles. Isso explica por que esse item de segurança permanece opcional.

A versão básica do Stilo é, de longe, a mais vendida da linha: hoje sua participação é de 60% do total, contra 38% do 16V (incluindo Schumacher) e 2% do Abarth. "Com o motor Flex, as vendas do oito-válvulas devem passar a 80% do total", completa o diretor de produto da Fiat, Carlos Eugênio Dutra. De fato, as melhorias em desempenho e consumo sem aumento de preço dão nova competitividade ao Stilo. Resta saber até quando vai durar a versão 16V, que custa R$ 57.090 (possui alguns itens de série a mais) e oferece só oito a 10 cv a mais que o Flex. A Fiat diz que tudo vai depender da resposta do mercado.

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; comando no cabeçote, 2 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 80,5 x 88,2 mm. Cilindrada: 1.796 cm3. Taxa de compressão: 10,5:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 112 cv (gas.) e 114 cv (álc.) a 5.500 rpm. Torque máximo: 17,8 m.kgf (gas.) e 18,5 m.kgf (álc.) a 2.800 rpm.
CÂMBIO - manual, 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a tambor; antitravamento (ABS) opcional.
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência elétrica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 6,5 x 15 pol; pneus, 195/65 R 15.
DIMENSÕES - comprimento, 4,253 m; largura, 1,756 m; altura, 1,54 m; entreeixos, 2,60 m; capacidade do tanque, 58 l; porta-malas, 380 l (com banco corrediço: de 350 a 430 l); peso, 1.230 kg.
Desempenho e consumo
  Flex com gasolina Flex com álcool anterior a gasolina
Velocidade máxima 188 km/h 190 km/h 185 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 10,9 s 10,7 s 11,2 s
Consumo em cidade 12,0 km/l 8,2 km/l 10,8 km/l
Consumo em estrada 16,3 km/l 11,2 km/l 16,0 km/l
Dados do fabricante

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