Avaliada na Rio-Santos, a
SpaceFox mostrou bom desempenho e estabilidade adequada, mas deixou
dúvidas sobre o conforto de rodagem em piso irregular |
Assim como o Fox, a SpaceFox foi desenhada e desenvolvida por
engenheiros e técnicos brasileiros. Apenas a finalização do estilo foi
efetuada na Alemanha. Os destaques estéticos ficam por conta da
inclinação acentuada do teto, do vidro traseiro que invade as colunas
(buscando a sensação de maior volume na traseira) e, especialmente, pelo
conjunto ótico, cujas lanternas tiveram as formas inspiradas em olhos,
segundo a VW — e são muito parecidas com as da nova Passat Variant. Na
frente, o pára-choque tem o mesmo desenho do adotado no Fox de
exportação, com um "V" mais pronunciado ao lado da grade e maior seção
inferior em preto, que ajuda na sensação de largura.
A produção da SpaceFox foi instalada na planta argentina de General
Pacheco, cuja linha de montagem foi totalmente reequipada, com a
instalação de robôs e sistemas de solda contínua. Por enquanto ela
estará disponível somente no Brasil, Argentina e México, mas nada
impede, segundo a VW, que suas vendas se estendam para outros mercados,
como acontece com o Fox, exportado para países europeus. Também ficou
sugerido que, muito em breve, a SpaceFox ganhará uma versão com ar
fora-de-estrada, na linha do CrossFox. |