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Das lanternas traseiras ao farto uso de alumínio no interior, um C3 bem integrado ao espírito jovem: uma pena que a marca não pretenda oferecê-lo aqui

O Citroën C3 Pluriel é uma derivação do modelo compacto lançado em setembro de 2001, no Salão de Frankfurt, e surgiu na Europa menos de dois anos depois. Produzido na Espanha, em Villaverde, seu grande atrativo é a modularidade de configuração de carroceria, o que faz dele um veículo sobretudo divertido, aquilo que se chama de fun car em inglês. Além dessa característica, incorpora o câmbio manual automatizado SensoDrive. O BCWS teve oportunidade de andar no Pluriel, que foi exposto pela Citroën no recente Salão do Automóvel de São Paulo.

A motorização é a mesma 1,6-litro de 110 cv de uma das versões produzidas no Brasil na fábrica de Porto Real, RJ (leia avaliação). Mas o modelo não será comercializado no Brasil, diz a fábrica, que informa ser necessários estudos de adaptabilidade a nosso piso. Isso porque a carroceria difere em muito do C3 normal — inclusive no desenho da frente e da traseira.

O proprietário tem, no mesmo veículo, um sedã com teto solar panorâmico (de lona, multicamadas), um conversível, um spider e um picape, ou seja, quatro carros num só. O nome Pluriel — plural em francês — diz tudo. Fora a operação elétrica do teto solar, as demais são manuais e requerem um pouco de trabalho, mas nada que seja penoso. Afinal, não é todo dia que se pode dispor de tamanha flexibilidade. Todo o interior do Pluriel invoca modernidade, com muito emprego de alumínio. E a pintura bicolor é um charme a mais.

Como anda O Pluriel é quase 180 kg mais pesado que a versão 1,6-litro normal. Isso naturalmente cobra seu preço em termos de aceleração e retomadas, mas nada que desagrade levando em conta o caráter do veículo. Continua