


A força adicional é oportuna
em particular para a Weekend e o Strada; o picape também sai ganhando
com o motor flexível, não disponível na versão 1,25 |
Como anda
O ganho de apenas 126 cm³ sobre o motor anterior não poderia resultar em
empolgação, confirmado na avaliação efetuada durante o lançamento em
Curitiba, PR. As versões com o novo motor ficaram apenas um pouco
melhores. Houve aumento de potência em toda a faixa de uso, devido ao
maior torque. A potência máxima cresceu sem aumentar a rotação (5.500
rpm antes e agora). Isso indica que a curva de torque se tornou bem mais
plana do que antes e, sobretudo, que demora mais a cair após atingir o
pico, corroborado também pelo fato do torque máximo continuar a ocorrer
a 2.250 rpm.
Ao abastecer com álcool obtém-se desprezível aumento de torque e
potência — mais 0,2 m.kgf e 1 cv, na ordem —, bem menos do que em outros
flexíveis do mercado, até o próprio 1,8 da linha Palio (que, porém, é
fabricado pela GM). Seria o “tanto faz” da recente campanha da Fiat?
Está claro que se trata “corrida de cilindrada” apenas, a nova
motorização 1,4. O fabricante parece não se ter preocupado em apresentar
algo realmente novo, o que fica evidenciado pela inexplicável redução da
taxa de compressão, na contramão do interesse em aproveitar as
características antidetonantes do álcool. Ter permanecido a mesma taxa
já seria um retrocesso, quando mais reduzi-la. Mas o novo motor, mesmo
com pior relação r/l, mantém a
sensação de suavidade do anterior. Muito bons o isolamento e a dureza dos coxins,
pouco passando do motor para dentro do veículo em questão de ruído e
vibração.
O novo 1,4-litro, para ser notado mesmo, só olhando o emblema na
traseira... |