


Exclusiva do modelo nacional, a nova frente tem uma grade exagerada no
tamanho e nos elementos, alvo das maiores críticas. A traseira ficou
"limpa" com a placa no pára-choque e outras lanternas |
De tempos em tempos,
certos carros recebem modificações de estilo que geram polêmica, pelas
formas adotadas ou por sua dissonância do restante do desenho. Foi assim
com S10 e Blazer em 2001, com o Santana em 1999 e acontece agora com o
Mille, que às vésperas da comemoração de 20 anos do lançamento do Uno no
Brasil (em agosto; leia história)
sofre sua maior renovação visual.
Desde que o Best Cars Web Site revelou as formas do novo Mille (leia
segredo), em 17 de janeiro, muitos leitores escreveram protestando.
As linhas simples e harmoniosas do carrinho, praticamente inalteradas em
duas décadas (mudaram apenas grade e faróis, em 1994/1995), pareciam não
combinar com a grade ampla e saliente agora inserida, que alguns
associam ao abrutalhado Doblò. Estava instaurada a discussão.
Apresentado à imprensa em Porto Alegre, RS, o novo Mille agradou mais ao
vivo do que em fotos. A grade de fato incomoda à primeira vista, não só
pelas dimensões, como por estar avançada em relação aos faróis (como nos
Volvos) e por usar motivos variados nos vãos de tomada de ar, que não
combinam entre si. Mas acreditamos que a maioria vá se acostumar em
pouco tempo.
O
que mudou Além
da grade e do pára-choque, em peça única, são novos os faróis (agora de
superfície complexa e com as luzes de
direção integradas a eles — mais bonitas, porém onerosas em pequenas
batidas em que apenas essa região se danifica), o capô, a tampa traseira
(de desenho mais "limpo", tendo a placa de licença descido para o
pára-choque) e as lanternas. Foi eliminada a maçaneta dessa tampa, o que
requer o uso da chave sempre para acesso ao compartimento de bagagem. Na
versão cinco-portas desaparece o sulco à altura das maçanetas.
Continua |