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Na versão básica Expression, um Mégane simples no acabamento, mas bem-equipado; traz de série bolsas infláveis e freios antitravamento por R$ 54 mil

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O Dynamique tem bancos em veludo (falta a opção de couro) e vários itens de conforto e conveniência a mais

Cartão e botão de partida, em vez de chave, e freio de estacionamento futurista não adicionam praticidade, mas é ótima a solução do bocal do tanque sem tampa

Os opcionais do Expression se resumem a um pacote de R$ 2 mil que inclui mostrador do relógio, do rádio e indicador de temperatura externa no centro do painel, faróis de neblina, retrovisores na cor da carroceria com regulagem elétrica, comando elétrico dos quatro vidros e rádio/toca-CDs com mostrador no painel e comando na coluna de direção. O único opcional do Dynamique é toca-CD com disqueteira para seis discos no painel, de R$ 1 mil. Com o motor 2,0 16V a gasolina, essa versão passa a R$ 66 mil com câmbio manual e R$ 70 mil com o automático. Comum às três versões é a pintura metálica, por R$ 830. São 10 cores no total e com mais pigmento do que o usual, segundo a empresa, para garantir bom efeito visual.

A Renault sabe que está entrando num mercado (o dos sedãs médios) em que 72% são homens com idade média de 46 anos, 70% têm curso superior e 82% são casados com filhos. Para lograr sucesso empenhou-se em criar um estilo jovem e ao mesmo tempo elegante — o que conseguiu, apesar de o modelo francês já ter sido modificado. Chegou ao extremo de inovar na alavanca de freio de estacionamento, que tem formato de duas manetes de acelerador de avião juntas. É efeito visual apenas, pois não melhora e nem piora o uso do comando.

O cartão para acesso e partida encaixa-se no mesmo perfil: a rotina de inserir o cartão e apertar o botão de partida não é mais prática que inserir e girar a velha chave. Deveria haver a conveniência do sistema usado no Laguna, que destrava as portas sem uso de comando — basta trazer o cartão consigo e acionar as maçanetas. Dentro do cartão há uma chavinha de metal para emergências, como falta de bateria. Com o carro andando pode-se apertar o botão que o motor não desliga e, como a partida é controlada eletronicamente, evita-se que um motorista inexperiente force o motor de arranque pela pressão prolongada (ou repetida) do botão.

O interior mostra-se funcional e de aparência moderna, mas sem luxo: o tecido de revestimento da versão Expression é bem simples e os materiais plásticos não chegam ao nível dos melhores concorrentes. Também falta o revestimento em couro como opção. Já a posição do motorista é ótima, com banco muito cômodo, retenção lateral das melhores e bom apoio de pé esquerdo, porém não emborrachado. Seria útil um ajuste do apoio lombar. Para os passageiros o interior é muito confortável e espaçoso, inclusive no banco traseiro (o encosto tem inclinação de 27°, mais 2° que no hatch francês). E o grande porta-malas de 520 litros conta com dobradiças pantográficas na tampa, bom detalhe já presente no anterior.

A fábrica francesa apostou na segurança ao dotar todas as versões de freios a disco nas quatro rodas, ABS, EBD e bolsas infláveis frontais de dois estágios, com pré-tensionador e limitador de esforço para reduzir a pressão sobre o tórax nas colisões. O modelo obteve na Europa qualificação cinco-estrelas pelo EuroNCAP, grau máximo de proteção dos ocupantes nos acidentes. O retrovisor esquerdo é biconvexo e não falta a faixa degradê no pára-brisa.

Como andam   Mesmo pesando 1.260 kg e com três ocupantes a bordo, o motor 1,6-litro flexível do Expression traz desenvoltura bem adequada. Aceleração de 0 a 100 km/h em 12,5 segundos e velocidade máxima de 186 km/h (com álcool) dizem exatamente isso. O motor é elástico e chega fácil ao limite de rotação de 6.500 rpm, 750 rpm além do giro de potência máxima. O câmbio mostra escalonamento correto, mas se nota a ênfase em favorecer aceleração e retomadas, já que em quinta marcha a 120 km/h o motor está a 3.600 rpm (calculado). Não incomoda mais devido ao isolamento termoacústico, que o coloca em evidência diante da concorrência.

A direção conta com assistência elétrica de 16 programas e mantém o peso ideal para todas as situações, mais uma prova de que os sistemas elétricos vieram para ficar. A boa pega do volante ajuda na sensação de domínio. Continua

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