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O quatro-cilindros precisa ir a altas rotações para dar agilidade ao pesado HHR, mas seu comportamento em curvas é bom, desde que o piso não seja irregular

 
Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 87,8 x 97,8 mm. Cilindrada: 2.384 cm3. Taxa de compressão: 10,4:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 175 cv a 6.200 rpm. Torque máximo: 23,2 m.kgf a 5.000 rpm.
CÂMBIO - automático, 4 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a tambor; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 17 pol; pneus, 215/50 R 17.
DIMENSÕES - comprimento, 4,47 m; largura, 1,75 m; altura, 1,58 m; entreeixos, 2,63 m; capacidade do tanque, 60 l; porta-malas, ND; peso, 1.435 kg.
DESEMPENHO E CONSUMO - ND.
Dados do fabricante; ND = não disponível

Desempenho satisfaz   A pista usada na avaliação mesclava trechos de asfalto liso e irregular, ondulações, curvas de alta e baixa velocidade, entre outras condições que simulam os mais variados tipos de estrada. O percurso, embora pequeno, foi suficiente para ter uma impressão inicial do carro. Uma das primeiras características que saltam aos olhos são as janelas pequenas, como no carro de 1949 em que foi baseado. As colunas dianteiras muito grossas também prejudicam a visão do motorista.

O HHR anda a contento, considerada a proposta sem esportividade. Mas quando pesado, com quatro ocupantes e o ar-condicionado ligado, o motor foi exigido mais que o normal, sendo necessário recorrer a reduções de marcha para o manter em alta rotação. A estabilidade está acima das expectativas e, seja nas curvas de alta ou nos trechos mais sinuosos, as respostas do volante foram satisfatórias. A suspensão cumpre bem seu papel, mas só quando o carro está sobre asfalto liso. Nos trechos irregulares ficou nítido que ela sofria e não foram raras as vezes em que os amortecedores atingiram seu batente, emitindo o ruído característico dessa condição. Se a GM pretende importar o HHR, este deverá ser o ponto a merecer maior atenção.

O interior é agradável e elegante. Possui acabamento condizente com sua proposta, com o painel e as portas feitos de um plástico agradável ao toque, bem melhor que o usado pela GM nos produtos nacionais. Nota-se bom gosto em seu desenho, ainda que não seja ousado. Só os instrumentos do painel possuem um desenho diferenciado, sendo o velocímetro sobreposto ao conta-giros. Curioso é que a escala de velocidade é única e tem prevista a máxima de 120, que pode ser em milhas ou quilômetros por hora, bastando alterar a configuração no computador de bordo. É outro ponto que exigiria modificação, pois aqui o velocímetro chegaria ao limite na velocidade máxima permitida em algumas rodovias.

De uma maneira geral e deixando de lado outros aspectos de legislação, como a transparência dos vidros laterais (exceto os das portas dianteiras) e traseiro e a cor das luzes de direção, o HHR é um carro interessante e que poderia se enquadrar bem, no Brasil, no mesmo nicho em que concorre no mercado americano. Tem atributos mecânicos, dinâmicos e sobretudo estéticos. Tudo dependeria, claro, de seu preço por aqui, que a GM diz não saber de quanto seria.

Nos EUA o HHR começa em US$ 15.960, chegando a US$ 19.350 na versão avaliada. Como referência, lá custa um pouco mais que o PT Cruiser 2,4 básico e um pouco menos que o New Beetle, que naquele mercado não usa mais o motor 2,0 (passou ao 2,5 de cinco cilindros que aqui temos no Jetta). Assim, é possível estimar algo entre R$ 80 mil e R$ 100 mil para o modelo da GM, conforme a versão. É muito para o que ele oferece em termos práticos, mas quem disse que carro se compra com a razão?

O Vectra das pistas
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No mesmo evento do HHR a GM festejou a vitória, logo na estréia, do Vectra Endurance. Desenvolvido pela equipe Bardahl Chevrolet Endurance, o carro aposentou o picape Montana que competia até então. Possui diversos componentes mecânicos originais de fábrica e já foi vencedor da Três Horas de Curitiba, no final de novembro.

Toda a carroceria é original, sofrendo somente as alterações necessárias para competir, como a instalação de estrutura interna de proteção, mudança do tanque de combustível, retirada dos vidros para a instalação de material acrílico e a retirada de todo o acabamento interno. O motor 2,0 de oito válvulas, flexível em combustível, deu lugar ao 2,0 turbo de 16 válvulas fabricado em São José dos Campos, SP para ser exportado para a Europa, onde equipa o Astra OPC e outros modelos da linha Opel.
Houve alteração na central eletrônica e conversão para álcool, além de uma leve preparação. Com isso, dos originais 240 cv ele chega a estimados 300 cv. Segundo o engenheiro responsável pelo carro, Gerson Borini, poderia render uma potência muito maior, o que no atual estágio de desenvolvimento não é interessante para a equipe.

O câmbio é o mesmo do extinto Astra GSi com motor 2,0 16V, sem reforços ou alterações. A suspensão teve trocados amortecedores, molas e buchas. Os freios se mantêm os mesmos do Vectra de rua, mas serão adotados discos e pinças maiores, específicos de competição. Curioso é que o carro continua com sistema antitravamento (ABS). A aerodinâmica é a mesma de rua, mas anexos para esse fim estão a caminho. Serão instalados defletores dianteiro e traseiro, extrator de ar e saias laterais.

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