Embora bem menor que os demais
Hummers e com motor de apenas cinco cilindros, não faltam ao H3 porte,
peso (2,1 toneladas) e capacidade fora-de-estrada |
Hummer H3
Bem, Hummer é Hummer. Depois da estréia do Hummvee, o original militar,
na operação "Tempestade do Deserto" — a ação no Kwait para expulsar os
invasores iraquianos de janeiro a março de 1991 —, o grande utilitário
ganhou vida civil dois anos depois como
H1, seguido pelo H2. São veículos
enormes, potentes e capazes de vencer praticamente qualquer obstáculo,
mas nem todo mundo podia comprá-los, seja por não ter dinheiro
suficiente, seja por não caberem na maioria das garagens e
estacionamentos, mesmo nos EUA.
Assim, para alegria de muitos, surgiu o H3, no Salão de Detroit de 2004.
Bem menor, é 43 cm mais curto, 15 cm mais baixo e 14,5 cm mais estreito
que o H2. Baseia-se na plataforma do picape
Chevrolet Colorado, o sucessor do S10 nos EUA. Sem perder o jeito
bruto, tornou-se possível seu uso normal em toda parte. A suspensão
dianteira é independente, mas atrás é por eixo rígido, uma diferença
importante em relação ao H1. Dirigi-lo é curioso, dado o pára-brisa
diminuto e praticamente na vertical, mas que não fique dúvida: é um
utilitário esporte dos mais sérios e competentes.
O motor de 3,5 litros e cinco cilindros produz 223 cv e 31,1 m.kgf de
maneira muito suave. A caixa automática de quatro marchas está acoplada
a caixa de transferência para a tração 4x4 permanente, podendo o
diferencial central ser bloqueado e ser usada a marcha reduzida. O
comando é elétrico. O H3 pode vir também com caixa manual de cinco
marchas, ao contrário do H1/H2, só automático (inclusive a versão
militar). Os preços lá começam em R$ 67.850 e chegam a R$ 75.280 (US$
29.500 a US$ 32.730). A caixa automática sai por R$ 2.750 (US$ 1.195).
Foi apenas um tira-gosto. Mas valeu. |
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