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É preciso recorrer a altas rotações todo o tempo e, com isso, conviver com alto nível de ruído. No uso em estrada o regime a 120 km/h indicados (em quinta) supera 4.000 rpm, mais que o desejável para uma viagem tranqüila. Fala-se nesses aspectos e se volta à velha questão: carros tão pesados quanto o Fiesta (1.105 kg no caso do sedã) deveriam ter motores de 1,0 litro? Sem
alterações, o interior continua muito simples, Em nossa opinião, certamente não: eles só existem porque os fabricantes atendem à demanda de quem ainda os compra, seja por limitação financeira ou por falta de uma avaliação prévia. Segundo a Ford, 70% dos hatches vendidos são 1,0, participação que cai para 40% no sedã. É bom lembrar que a concorrência nesta faixa de preço não tem apenas versões 1,0, mas também as 1,4 de Palio/Siena e 206 (o C3 concorre em segmento superior), que oferecem torque bem melhor em baixa rotação e menor rotação em viagem. |
Foi possível dirigir carros abastecidos com ambos os combustíveis e
notar uma boa qualidade: o funcionamento suave é mantido ao usar álcool,
ao contrário de alguns flexíveis de menor taxa de compressão, como os da
Peugeot e da Citroën. E com gasolina — ao menos com a usada pela Ford —
não apareceu qualquer indício de detonação, mesmo forçando o uso com
rotação baixa e acelerador aberto numa cidade litorânea e quente como
Camaçari. Alguns
recursos do 1,6 foram adotados no 1,0, Entre o que evoluiu e o que ficou, a boa notícia é que o preço foi mantido: R$ 29.320 para o hatch e R$ 31.390 no sedã. A má notícia é que os equipamentos de série são escassos. Com ar-condicionado, direção assistida e controle elétrico dos vidros dianteiros e travas (vinculados a outros itens), os valores passam a R$ 37.520 e R$ 39.110, na ordem, o que já os coloca diante de carros superiores em acabamento e desempenho. |
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