




No interior, muita semelhança
com o Corolla e algumas novidades: desenho dos instrumentos, tecido dos
bancos e o ajuste de inclinação do encosto traseiro |
A Fielder chega às
concessionárias dia 7 em versão única de acabamento e motorização, com o
1,8-litro de 16 válvulas e 136 cv e câmbio manual ou automático. Dentro
da política Toyota, não há opcionais, mas acessórios passam a estar disponíveis na
rede: spoiler dianteiro, saias laterais e traseira, pomo de câmbio
cromado ou preto, adesivo decorativo para o painel, tampa do tanque estilizada, pedais
esportivas, ponteira do escapamento cromada,
sistema auxiliar de estacionamento
(dianteiro e traseiro),
faróis de neblina, barras transversais para o teto, calhas de chuva,
tapete e película escurecedora para os vidros.
Qual o preço? Competitivo: R$ 56.040 a manual e R$ 59.950 a automática,
com bom equipamento de série, incluindo bolsas infláveis frontais,
sistema antitravamento de freios (ABS), ar-condicionado, rodas de
alumínio, rádio/toca-CDs e controle elétrico dos vidros, travas e
retrovisores. Faltam a nosso ver teto solar, computador de bordo e
alguns itens que o sedã só traz na versão SE-G, como revestimento dos
bancos em couro, ar-condicionado automático e
controlador de velocidade. Quem sabe
mais adiante?
Concorrentes diretas, só duas. A Marea Weekend ELX 1,75 16V tem 132 cv e
equipamentos de conforto similares, mas cobra à parte as bolsas
infláveis e o ABS e custa, sem eles, R$ 53.360. A francesa 307 SW vem com motor 2,0
16V de 138 cv, as bolsas e o ABS, além de teto envidraçado e alguns
itens de conveniência a mais que a Fielder, mas custa bem mais (R$
64.780). E a ambas falta a opção de câmbio automático, que só a
Marea HLX 2,4 possui. De resto,
minivans como Zafira, Xsara Picasso e até Scénic devem entrar na
competição pelo público que a nova Toyota vem buscar.
Boas soluções internas
O interior repete as formas do sedã, mas também tem diferenças: tecido
dos bancos mais áspero (preferimos, contudo, o do Corolla) e
quadro de instrumentos redesenhado, com o velocímetro em ligeira
sobreposição ao conta-giros, sempre em busca de um ar esportivo. O
restante é como no automóvel de que deriva, tanto aspectos positivos,
como a qualidade do acabamento, quanto negativos, a exemplo do volante
sem ajuste de profundidade, que fica muito distante para alguns
motoristas.
No espaçoso banco traseiro, que acomoda três adultos de médio porte com
conforto, uma solução exclusiva entre as peruas nacionais: a
possibilidade de reclinar em 20º o encosto, bipartido em 1/3 e 2/3.
Pena que suas laterais não acompanhem, o que pode incomodar. O apoio de braço
central (que existe também na frente) inclui dois porta-copos, mas a
Toyota ficou devendo o cinto de três pontos e o encosto de cabeça do
passageiro central. O uso de um banco convencional, em vez de três
individuais e ajustáveis como na 307 SW, mostra que a marca japonesa não
se preocupou em oferecer recursos que as minivans trazem, mas que poucos
utilizam.
Continua |