Ar-condicionado com duplo ajuste de temperatura, sistema de áudio para seis CDs com alta qualidade, porta-copos escamoteáveis: bons detalhes, mas o espaço no porta-malas deveria ser maior

Como se espera, o carro vem muito bem-equipado: ar-condicionado automático com ajustes de temperatura distintos para esquerda e direita, retrovisor interno fotocrômico com bússola incorporada, porta-copos à frente e atrás, teto solar com comando elétrico (de vidro e também com função um-toque), função um-toque e sensor antiesmagamento para todos os comandos de vidros, sua abertura e fechamento (junto do teto solar) ao comando da fechadura do motorista, controle interno de tanque e porta-malas, faróis com lâmpadas de xenônio no facho baixo, limpador de pára-brisa com modo automático, luzes de cortesia nas portas e assoalho dianteiro, controlador de velocidade.

O sistema de áudio é de primeira linha, com toca-fitas, toca-CDs para seis discos no painel, alta qualidade de som e um subwoofer na cobertura do porta-malas. Há até uma tela anti-sol no vidro traseiro com controle elétrico, que se desarma quando a marcha à ré é acionada, detalhe bem-pensado. As portas se travam ao engatar uma marcha e, por fora, a do motorista se destrava em separado. Mas foram eliminados, sem razão, os extensores dos pára-sóis que ajudavam a cobrir a largura das janelas laterais.

Em relação ao mercado americano, falta o ajuste da carga dos amortecedores, talvez descartado por deixar o rodar muito firme para nossas vias irregulares, o que levaria a não ser utilizado. E não se justificam as ausências de luz traseira para neblina, repetidores laterais de direção, sistema auxiliar de estacionamento (pode não fazer falta nas ruas e vagas amplas dos EUA, mas aqui...) e comandos de áudio no volante, estes adotados no modelo 2005.

Um dos pontos negativos do antigo ES, o porta-malas inaceitável (365 litros), foi aperfeiçoado nesta geração, mas não muito: agora são 411, ainda insuficientes para a bagagem de cinco pessoas e pouco pelo porte do carro. O banco traseiro não é rebatível, mas há acesso pelo apoio de braço com travamento a chave, e as dobradiças da tampa não são pantográficas – ao menos correm dentro de uma capa.

Também aqui o carro exibe bons detalhes. Sob o assoalho estão um estepe com roda de alumínio (antes não usada) e um bom jogo de ferramentas; há uma maçaneta interna fosforescente, para uso caso uma pessoa se veja presa no porta-malas; e o comando de abertura no painel pode ser desativado pelo porta-luvas, que possui chave. Continua