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Como anda   E como ficou o Flexpower? Bom, mas sem surpresas. Trata-se do único flexível que não ganhou potência com o álcool em relação à antiga versão a gasolina: continua com 70 cv a 6.400 rpm. O torque máximo subiu imperceptíveis 2%, de 8,8 para 9 m.kgf, a 3.200 em vez de 3.000 rpm. A central eletrônica é fornecida pela Delphi, assim como a do motor 1,8 da empresa (no 2,0 é usado sistema da Bosch). De resto, são novos a bomba de combustível, o sensor de oxigênio (agora aquecido), o sistema de partida a frio e os bicos injetores, com maior vazão.

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No interior, acabamento dos mais modestos e novo
câmbio com acionamento por cabos, mais macio

Sem ganhar potência, não se esperava maior desempenho, e foi o que se confirmou (veja tabela). No entanto, a empresa divulga que o consumo com gasolina diminuiu um pouco, o que não poderia ocorrer sem alterações em potência, torque ou relações de marcha. Os dados declarados apontam que, ao usar álcool, o consumo aumenta 29% na cidade e 33% na estrada. Com isso, permanece válida a dica: se o preço do álcool estiver até 70% do custo da gasolina, vale a pena usá-lo; se superar essa marca, é melhor ficar com o derivado de petróleo.

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Sem a boa vantagem de imposto dos motores maiores,
o preço subiu na nova versão, mas a antiga continua

Avaliado pelo BCWS no campo de provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, SP, o Celta abastecido com álcool mostrou agilidade, mas nada que já não oferecesse antes. Chega a ser discutível reunir a imprensa de todo o País para apresentar uma versão que anda exatamente como a anterior. Valeu como oportunidade de avaliar o câmbio introduzido já na linha 2005, com seleção de marchas por cabo, um pouco mais leve e precisa. As relações são as mesmas.

As novidades são modestas, mas não o fabricante. Samuel Russell Jr., diretor de marketing, mostrou um quadro evolutivo dos modelos 1,0-litro à venda e disse que o VHC com álcool "proporciona a sensação de automóveis de categoria superior", um flagrante exagero. Ray Young, presidente da GMB, completou: "O apelido que dei para esse modelo é pocket rocket" — em inglês, "foguete de bolso", expressão usada para carros pequenos e muito rápidos.

Alguns desavisados podem ter achado que se o executivo se referia a um novo Corsa 1,8 de 16 válvulas...

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; comando no cabeçote, 2 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 71,1 x 62,9 mm. Cilindrada: 999 cm3. Taxa de compressão: 12,6:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 70 cv a 6.400 rpm. Torque máximo: 8,8 m.kgf a 3.200 rpm (gasolina), 9 m.kgf a 3.200 rpm (álcool).
CÂMBIO - manual, 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco; traseiros a tambor.
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 4,5 x pol; pneus, 165/70 R 13.
DIMENSÕES - comprimento, 3,748 m; largura, 1,608 m; altura, 1,429 m; entreeixos, 2,443 m; capacidade do tanque, 46 l; porta-malas, 260 l; peso, 900 kg (5-portas com ar-condicionado).
Desempenho e consumo
  Flex com gasolina Flex com álcool VHC a gasolina
Velocidade máxima 156 km/h 157 km/h 155 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 13,5 s 13 s 13,1 s
Consumo em cidade 13,7 km/l 9,8 km/l 13,3 km/l
Consumo em estrada 18 km/l 12,2 km/l 17,7 km/l
Dados do fabricante

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