Ter esse francês de desenho e
técnica peculiares não vai custar pouco, mas há grande chance de que a
versão cinco-portas seja fabricada na Argentina, com o que chegaria ao
Brasil por preço bem menor |
Na
hora de desacelerar energicamente os freios a disco nas quatro rodas,
sendo os dianteiros ventilados, trabalham à perfeição, com pulsação
mínima de pedal produzida pelo sistema antitravamento (ABS). Há
repartição eletrônica das forças de frenagem (EBD),
auxílio à frenagem de emergência e
acendimento automático do pisca-alerta nas desacelerações mais abrutas.
Mas...
A má notícia
é que a Citroën não vai trazer já o VTS de 180 cv para o Brasil, mas só
a versão de 143 cv. Primeiro virá o cinco-portas com câmbio automático,
em junho de 2005, a R$ 90.000 — caro para um hatch médio, embora de alto
padrão. Três meses depois chega o Coupé, com os mesmos motor e câmbio e
preço igual. O de 180 cv, que só é disponível com caixa manual, virá
apenas no começo de 2006, por estimados R$ 120.000. Mas o Grupo
Peugeot-Citroën estuda produzir o C4 cinco-portas na Argentina, onde já
é feito o Peugeot 307 de mesma plataforma. Nesse caso o 1,6-litro sairia
na faixa R$ 50-55 mil, e o 2,0, R$ 75-80 mil.
Embarcar nesse novo francês merece consideração por quem gosta de
usufruir da última palavra em automóvel europeu da classe de Astra,
Focus, Golf, Audi A3 e 307. Anda muito bem, tem charme e a
característica de marca de sair do lugar-comum. |
