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Em velocidade de viagem (120 km/h) o motor gira a 3.200 rpm, razoável para fins de conforto — poderiam ser menos. A caixa AL4 mostra trocas de marcha “com o pé” — pelo movimento do pedal do acelerador — bem precisas, quase dispensando o modo esportivo ou mesmo a operação manual pela alavanca. Esta serve mais para quando o motorista quiser se divertir ou quando for necessário freio-motor, como numa descida de serra.

O câmbio opera muito bem em modo automático, a ponto de dispensar as mudanças
manuais, e faz bom conjunto com o motor 2,0-litros de torque bem distribuído

Usar todo o acelerador para uma redução que favoreça a aceleração, por exemplo, mantém essa marcha ao desacelerar, deixando o motor cheio para maior agilidade. Ao frear abruptamente, o câmbio efetua uma ou duas reduções, ao mesmo tempo em que entra em ação o pisca-alerta, avisando o tráfego à retaguarda que há problema à frente. Uma excelente medida de segurança. E os freios trazem sistema antitravamento (ABS) e auxiliar de frenagem de emergência (AFU).

A operação manual, por toques na alavanca seletora, é acompanhada da indicação da marcha no momento num mostrador inserido no conta-giros. Este indica, em operação automática, a letra "D", acompanhada de "S" se o modo esportivo for ativado. A caixa é auto-adaptativa e em poucas dezenas de quilômetros reconhece o estilo de dirigir imposto ao veículo, efetuado as trocas de marcha de acordo. Uma boa característica é o bloqueio permanente do conversor de torque, evitando as habituais perdas das caixas automáticas.

O interior do 307 Rallye agrada pelo espaço e pelos detalhes esportivos, mas oferecer outras opções de revestimento além do preto seria oportuno Clique para ampliar a imagem

O motor relativamente suave, com acelerador eletrônico, e o bom isolamento termoacústico trazem o conforto que agrada. A fábrica informa velocidade máxima de 202 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 11,8 segundos para a versão automática avaliada, contra 205 km/h e 9,8 s com câmbio manual.

Em resumo, o 307 argentino é um hatch sério e bem-fabricado, a solução para quem deseja versatilidade desse tipo de carroceria, num automóvel moderno (só existe no mundo há três anos) e eficiente, com bom espaço para cinco pessoas. Se o leitor não for dos que preferem carros mais baixos — o 307 tem 1,51 metro de altura —, este Peugeot deve ser considerado como sério candidato à vaga na garagem.

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 85 x 88 mm. Cilindrada: 1.997 cm3. Taxa de compressão: 10,8:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 138 cv a 6.000 rpm. Torque máximo: 19,4 m.kgf a 4.100 rpm.
CÂMBIO - automático, 4 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência eletroidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 15 pol; pneus, 195/65 R 15.
DIMENSÕES - comprimento, 4,202 m; largura, 1,746 m; altura, 1,51 m; entreeixos, 2,608 m; capacidade do tanque, 60 l; porta-malas, 420 l; peso, 1.330 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 202 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 11,8 s.
Dados do fabricante; consumo não disponível

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