


A versão 1,4 de 75 cv (no
alto) agrada no uso urbano, mas em rodovia a vantagem do motor 1,6 é
considerável |
Em
suma, ambas têm desempenho satisfatório, cada uma em sua categoria — a
1,4 vai concorrer apenas com a Palio Weekend 1,25, de 71 cv, que tem a
vantagem econômica do motor flexível em
combustível. A SW 1,6 encoraja mais a condução esportiva, pois além
de um motor bastante animado tem freios a disco nas quatro rodas (os
dianteiros ventilados) e pneus mais largos, 185/65-14 contra 175/65-14.
A 1,4 vem com freios traseiros a tambor e dianteiros a disco
não-ventilados, mas mesmo assim freia bem.
São silenciosas e confortáveis ao rodar. Do ponto de vista dinâmico, do
prazer ao dirigir, a perua é bastante superior às concorrentes. A
Peugeot programa a opção de câmbio automático, que será exclusiva no
segmento, mas para quando ainda não diz. O motor 1,6 a partir do segundo
trimestre terá a versão flexível; já o 1,4 terá de esperar o último
trimestre. Resta saber como ficarão os compradores da SW 1,6 inicial
depois dessa precoce alteração. A marca franco-fluminense diz que
investe 20 milhões de dólares na pesquisa e que seus motores serão mais
bem-adaptados a essa condição. Veremos.
O objetivo da Peugeot é vender, em 2005, 11.000 unidades da perua,
somadas as versões (a Parati vendeu 12.000 no ano passado e a Weekend
23.000), sendo 60% da Presence, com motores 1,4 e 1,6, e 40% da Feline,
que sempre leva o 1,6. A Presence 1,4 tem preço sugerido de R$ 36.550;
com ar-condicionado e outros opcionais que compõem o pacote sai por R$
39.540. O motor 1,6 a encarece em mais R$ 2.600. Já a Feline, que vem
toda equipada, custa R$ 44.500. Boa briga teremos na categoria: uma
opção que merece ser considerada chegou ao mercado. |