

O interior: painel agradável, termômetro
de óleo, computador e ar-condicionado
automático, que o hatch não tem
Ajuste
de altura bancos E / D |
S/ND |
Ajuste
de apoio lombar E / D |
ND |
Ajuste
do volante em altura / profundidade |
S/ND |
Ajuste
elétr. retrovisores E / D |
S/S |
Alarme
/ controle a distância |
ND |
Aquecimento |
S |
Ar-condicionado
/ automático |
S/S |
Bancos
/ volante em couro |
S/S |
Bolsa
inflável E / D / laterais |
S/S/S |
Câmbio
automático |
ND |
Comando
interno do porta-malas |
ND |
Computador
de bordo |
S |
Conta-giros |
S |
Controle
elétr. dos vidros D / T |
S/S |
Controle
aut. de velocidade |
ND |
Controle
de tração |
ND |
Direção
assistida |
S |
Faróis
de neblina |
S |
Freios
antitravamento (ABS) |
S |
Imobilizador
de motor |
S |
Limpador/lavador
traseiro |
NA |
Luzes
de leitura D / T |
ND |
Luz
traseira de neblina |
S |
Rádio/toca-fitas |
ND |
Rádio/toca-CD |
S |
Relógio |
S |
Repetidores
laterais de direção |
S |
Rodas
de alumínio |
S |
Terceira
luz de freio |
S |
Teto
solar / comando elétrico |
NA |
Travamento
central |
S |
Vidros
verdes |
S |
Convenções: S =
de série; O = opcional; ND = não disponível;
NA = não-aplicável; E / D = esquerdo / direito;
D / T = dianteiro / traseiro |
|

O 206 CC foi responsável
por popularizar — ao menos na Europa — esse recurso, antes exclusivo de
automóveis caros como o Mercedes-Benz SLK (hoje, também o
SL e o
Cadillac XLR). Em vez da capota de
lona, que envelhece e pode rasgar, a Peugeot utiliza uma de aço, que se
dobra para ser acomodada no porta-malas por um engenhoso mecanismo (leia
boxe com fotos e vídeo).
Meio a meio
Com o teto fechado, o 206 CC é um cupê; com ele aberto, um conversível —
daí a sigla, para Coupé-Cabriolet, nos termos usuais na França. Só que,
como em todo compromisso, não se pode esperar o melhor dos dois mundos.
No modo cupê, o CC perde longe em acomodações para seu primo que nasceu
fechado. O banco traseiro quase não merece esse nome: é um espaço ínfimo
para duas crianças, que ainda assim ficarão com as pernas apertadas. Um
adulto de 1,75 metro, ali, tem a cabeça comprimida pelo vidro traseiro,
as costas mantidas na vertical e requer a compreensão do ocupante à
frente para que avance bem o banco, de modo a caber suas pernas.
Mesmo nos bancos dianteiros, mais envolventes que os do 206 hatch, o
conforto é limitado pela altura: o CC mede seis centímetros a menos
nessa dimensão e tem o pára-brisa mais inclinado, o que leva o mesmo
ocupante de 1,75 metro a manter o ajuste do assento (feito por um
sistema nada prático) na posição inferior, para ter um vão razoável
sobre a cabeça. A boa notícia é que o posto de condução se ajusta bem,
transmitindo esportividade, embora uma regulagem do volante em
profundidade fosse bem-vinda.
À parte o espaço exíguo e a qualidade dos materiais plásticos, o
ambiente agrada. O revestimento em couro preto inclui bancos, volante,
parte das portas e a tampa do porta-luvas, enquanto o pomo da alavanca
de câmbio e a cobertura dos pedais são de alumínio. Ao contrário do
hatch, o 206 CC vem com controle automático de temperatura do
ar-condicionado, porta-luvas com tranca e computador de bordo, com
mensagens em português, mas que indica consumo em l/100 km.
O painel tem fundo claro
eletroluminescente e sua iluminação alaranjada está bem de acordo.
Inclui termômetro de óleo, tão raro nos carros atuais, e sua medição de
nível ao dar a partida ao motor, quando também informa a quilometragem
faltante para revisão. Há comando junto ao volante para o sistema de
áudio, que poderia ser mais potente para compensar a perda que ocorre
com teto aberto. A visibilidade com ele fechado é boa para trás, mas não
tanto à frente, em função das largas colunas.
Continua |