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Na avaliação do Strada LX em Belo Horizonte, MG, o bom acerto das suspensões, mais altas que nos concorrentes, foi o destaque. Sem comprometer o conforto, o picape revela valentia nos obstáculos do dia-a-dia, como buracos e lombadas, e também no percurso fora-de-estrada leve preparado pela Fiat. Permite ainda uma ampla visibilidade que muitos apreciam, em função da posição de dirigir elevada.

Quebra-mato com faróis auxiliares, estribos laterais, adesivos: a decoração do Adventure


O desempenho do motor 16V é bom, mas seria melhor em certas situações se fosse adotado o motor do Brava 2002 (saiba mais), cujo curso de pistões mais longo propicia melhor distribuição do torque. A Fiat novamente alega adequação do motor atual à proposta das versões: como são picapes de lazer e não utilitários, o motor "Step A" (o da linha Palio) seria mais agradável no uso em estrada do que o "Step B" do Brava, pois sobe de giros com rapidez e suavidade.

Ainda sobre desempenho, quem optar pelo Adventure terá ligeira perda em velocidade máxima (de 180 km/h do LX para 178 km/h) e aceleração de 0 a 100 km/h (de 10,1 s para 10,6 s), em função do maior peso (25 kg a mais) e, acredita-se, do atrito de rolamento dos pneus de uso misto. Estes também prejudicam o comportamento em curvas e podem-se esperar maiores espaços de frenagem, mas são boa solução para quem precisa de tração no fora-de-estrada. Já o consumo declarado é o mesmo para toda a linha 1,6 16V.

Cabine simples, agora, apenas na versão de entrada Working, tanto com o motor 1,6 16V (como na foto) quanto com o veterano 1,5-litro, ainda não substituído pelo moderno Fire 1,25

Alguns inconvenientes não foram sanados, com os retrovisores externos pequenos para um utilitário (ao menos deveria ser usada lente biconvexa no esquerdo, para ampliar o campo visual) e o ajuste dos encostos dos bancos por alavanca, que não é contínuo. Mas há boas soluções como teto solar basculante e removível, cobertura marítima da caçamba e a própria cabine estendida, ainda não copiada por nenhum dos concorrentes.

Entre as boas novidades que já não são surpresa, as modificações no Strada não se refletiram em aumento de preço, a exemplo do que acontecera com o Marea e o Brava 2002. Dos R$ 17.211 do Working 1,5 de cabine simples aos R$ 22.903 do LX de cabine estendida, passando pelos R$ 21.700 do novo Adventure, a linha está mais atual e diversificada, com os requisitos para se manter na liderança da categoria.

Ficha técnica
Strada LX Cabine Estendida
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 86,4 x 67,4 mm. Cilindrada: 1.580 cm3. Taxa de compressão: 9,3:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 106 cv a 5.500 rpm. Torque máximo: 15,4 m.kgf a 4.500 rpm.
CÂMBIO - manual; 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a tambor; antitravamento (opcional).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson, estabilizador; traseira,  eixo rígido, mola parabólica.
RODAS - 5,5 x 14 pol.; pneus, 175/80 R 14 T.
DIMENSÕES - comprimento, 4,4 m; largura, 1,665 m; altura, 1,544 m; entreeixos, 2,718 m; capacidade do tanque, 58 l; caçamba, 800 l; capacidade de carga, 685 kg; peso, 1.110 kg.
Desempenho e consumo
DESEMPENHO - velocidade máxima, 180 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 10,1 s. CONSUMO - em cidade, 10,7 km/l; em estrada, 14,8 km/l.
Dados do fabricante

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