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Desempenho mediano   O motor do Santa Fe é um moderno V6 a gasolina de 2,7 litros, duplo comando e 24 válvulas, todo de alumínio, que fornece 179 cv de potência a 6.000 rpm e 25,4 m.kgf de torque a 4.000 rpm. Estes altos regimes ficam bem evidentes ao dirigir o SUV, pois as acelerações e retomadas não convencem se não for usada marcha mais baixa, com decorrente aumento de ruído e consumo.

Motor de alumínio com 24 válvulas câmbio manual-automático, suspensão independente: técnica moderna para um dirigir de automóvel

Com a tendência pelas versões diesel mesmo em veículos desse patamar de preço -- uma incoerência, pois o uso do combustível subsidiado acaba beneficiando quem melhor poderia bancar a conta no posto --, a Hyundai estuda essa aplicação ao veículo. A escolha deve recair num quatro-cilindros de 2,7 litros e 16 válvulas, com injeção direta do tipo common-rail e potência da ordem de 115 cv.

O objetivo de fazer um 4x4 urbano, não um jipe para subir paredes, está claro no uso de tração integral permanente com repartição fixa de torque, 60% às rodas dianteiras e 40% às traseiras. Não há caixa de redução, mas o diferencial traseiro autobloqueante pode ajudar em terrenos de baixa aderência. Ponto de destaque do Santa Fe é o câmbio manual-automático, recurso até então indisponível em modelos abaixo de R$ 117 mil, preço do Pajero Full de três portas e 3,5 litros.

Não é um fora-de-estrada puro, mas tem tração integral permanente e demonstra robustez. As linhas da traseira remetem a automóveis Hyundai como o Coupé e a antiga perua Elantra

O que mais agradou na avaliação de cerca de 40 km por ruas e estradas de Campos do Jordão, SP, foi mesmo a suspensão. Independente nas quatro rodas, absorve muito bem as irregularidades do piso e transmite confiança nas curvas, em que pese a altura da carroceria. Foram raros os utilitários-esporte dirigidos pelo BCWS com tão bom equilíbrio entre conforto, estabilidade e a robustez inerente a um 4x4.

Para fechar o conjunto, o Santa Fe chega com garantia de quatro anos sem limite de quilometragem, como todo Hyundai, e com o destaque de ter se saído melhor que os concorrentes compactos (como RAV4, CR-V e Forester) no teste de colisão do Instituto de Seguro para Segurança Rodoviária dos EUA. Este SUV coreano promete ganhar seu espaço no mercado brasileiro.

O desempenho do motor V6 não entusiasma, porque o torque só aparece em alta
rotação. Porta-malas possui vidro de abertura independente e porta-objetos no assoalho

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 6 cilindros em V; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Cilindrada: 2.656 cm3. Taxa de compressão: ND. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 179 cv a 6.000 rpm. Torque máximo: 25,4 m.kgf a 4.000 rpm.
CÂMBIO - manual-automático; 4 marchas; tração integral.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento.
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson, estabilizador; traseira, independente, braços sobrepostos.
RODAS - 16 pol.; pneus, 225/70 R 16 H.
DIMENSÕES - comprimento, 4,5 m; largura, 1,82 m; altura, 1,675 m; entreeixos, 2,62 m; capacidade do tanque, 65 l; porta-malas, 850 l; peso, ND.
Desempenho
DESEMPENHO - velocidade máxima, 182 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, ND. CONSUMO - ND. FORA-DE-ESTRADA - ângulo de entrada, 28°; de saída, 26°; vão central, 207 mm.
Dados do fabricante

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