De resto, é um conjunto funcional, que permite boa posição de dirigir e inclui conveniências como teto solar de controle elétrico, travamento automático das portas, retrovisor interno fotocrômico e alerta programável para excesso de velocidade. Estão presentes também detalhes que o primeiro Astra Sport (em 2000) não tinha: computador de bordo (muito fácil de ler e de operar), alças de teto, luzes de leitura e cinzeiro na traseira, iluminação nos espelhos dos pára-sóis, maçanetas cromadas, bolsas nos encostos dianteiros, buzina dupla e revestimento fonoabsorvente sob o capô.

Mesmo com opcionais, o GSi mantêm-se mais barato que os potentes Golf GTI
e Stilo Abarth: boa oportunidade para adicionar uma versão superior, com turbo

Quanto custa? Começa em atraentes R$ 39.560 mas, como quase todo Chevrolet, o preço básico inclui poucos equipamentos. Com os opcionais com que foi avaliado chega a R$ 46.268, o que ainda é menos que os esportivos mais potentes do mercado. Acaba competindo com versões convencionais, como Focus Ghia (130 cv, R$ 44.400) e Stilo 16V (122 cv, R$ 38.572, ambos sem opcionais). O Citroën Xsara de 2,0 litros (138 cv) deixou de ser importado e o Peugeot 307 ainda não oferece esse motor.

Afinal, o herdeiro da dinastia GSi comprova estar no caminho certo: é um esportivo que não deve nada em desempenho e comportamento dinâmico a outras versões que tanto admiramos no passado. Só que a concorrência hoje oferece carros bem mais sofisticados e potentes, como Stilo Abarth e Golf GTI, a que a GM bem poderia responder com o motor turbo e uma boa reforma no interior.

Os logotipos nas laterais e na traseira trazem de volta uma sigla quase sagrada
aos entusiastas da GM, que gostariam de vê-la num esportivo mais completo

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