O extintor de incêndio foi reposicionado -- antes junto aos pés do passageiro da frente, agora sob seu assento -- e há opção de teto solar, disqueteira para seis CDs e computador de bordo, pela primeira vez no GLS. Desde a linha 2000 possui maçanetas internas cromadas (fáceis de encontrar à noite), retrovisores externos mais altos (ainda falta largura) e repetidores laterais das luzes de direção, que o Vectra europeu sempre teve (obrigatórios por lá, deveriam ser também aqui). |
A
suspensão da linha 2001 foi melhorada em absorção de
impactos e ruídos, tornando-se um ponto alto do Vectra,
ao lado da conhecida estabilidade Clique nas imagens para ampliá-las |
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Cabe destacar o amplo
porta-malas, de 500 litros, que pode ser ampliado com o
rebatimento do banco traseiro. E o que pode melhorar no
interior? A GM poderia providenciar bolsas porta-revistas
nos encostos dianteiros, ajuste a bordo do facho dos faróis
e encosto de cabeça para o quinto passageiro, todos
disponíveis na versão CD. E a antena integrada ao pára-brisa
não é das melhores em recepção. Suspensão suave, motor nem tanto Embora exporte os motores de 2 e 2,2 litros com árvore de balanceamento (saiba mais), a GM continua a usar nos Vectras GL e GLS -- por uma discutível questão de custos -- o motor de oito válvulas desprovido desse recurso, o que resulta em certa aspereza e vibração em regimes elevados. Percebe-se facilmente a diferença para o CD (e o GLS 16V de câmbio automático) ao ultrapassar 4.000 rpm, embora no uso mais comedido o problema mal se manifeste. |
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Painel claro e suficiente, ar-condicionado com controle automático e a oferta de disqueteira, computador de bordo e teto solar -- mas a renovação de ar é um defeito crônico do carro |
Não fosse por esse fator,
o oito-válvulas mereceria nossa aprovação. Derivado do
motor do primeiro Monza, portanto com quase duas décadas
de mercado, destaca-se pelo ótimo torque disponível em
baixos regimes (19,4 m.kgf a 2.800 rpm), sem ser fraco
nos altos (123 cv) ou consumir demais. Certamente é um
motor defasado em relação aos alemães da Opel, agora
com bloco de alumínio e outros aprimoramentos, mas
permanece muito adequado ao perfil de uso típico
brasileiro -- trânsito nervoso, velocidade moderada em
estradas. Em números, o GLS cumpre 195 km/h de velocidade máxima e acelera de 0 a 100 km/h em 10,6 s, de acordo com a GM. Os índices de consumo declarados são de 9,5 km/l em cidade e 14 km/l em estrada, adequados ao porte do carro. Novidade em 2001 é o câmbio acionado por cabos, em vez de varão, e com marcha a ré sincronizada. Para o motorista os engates não mudaram muito, mas a ré fica ao lado da quarta e não junto à primeira. A GM deveria eliminar o anel-trava, não mais necessário, para facilitar seu engate: mesmo com a sincronização, não se consegue colocá-la antes da parada total do carro pela dificuldade e lentidão trazidas pela trava. |
Porta-malas espaçoso possui abertura elétrica e acesso pelo apoio de braço do banco traseiro; pintura interna da tampa é fosca como a do compartimento do motor, para redução de custos | ![]() |
Se falta suavidade no
motor e na marcha a ré, por outro lado a suspensão do
Vectra 2001 merece elogios em absorção de
irregularidades, ponto que valia mesmo revisão nos
anteriores. Com embuchamento refeito e ajudada pelos
pneus de perfil alto (185/70, mesma medida desde 1996),
surpreende pelo silêncio com que trafega por nossas
estradas ásperas e repletas de emendas. A Engenharia da
GM leva nossos parabéns. Continua |
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