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* Bielas (1): construídas em aço C70 em vez de ferro fundido, são cerca de 40% mais leves que as mais comuns. Como no motor 1-litro da Volkswagen, são fabricadas em peça única e fraturadas -- literalmente quebradas, em pontos determinados por laser, criando rugosidades diferentes em cada componente produzido. Com isso, a biela e sua capa se encaixam com perfeição.

* Coletor de admissão em plástico (2): além de mais leve, melhora o desempenho por conta da menor rugosidade dos dutos -- que custaria bem mais se aplicada a um coletor convencional de alumínio. Não é exata novidade, equipando outros motores do segmento. Dutos longos, como no motor 1,6 16V, favorecem o torque em baixo regime.

* Polia única nos comandos de válvulas (3): a correia dentada ligada ao virabrequim aciona apenas o eixo-comando das válvulas de escapamento, que por um par de engrenagens transmite movimento ao comando das de admissão. Com a eliminação desta segunda polia, o ângulo entre as válvulas pôde ser reduzido para apenas 21 graus (o menor do mundo, afirma a Fiat), tornando mais compactos a câmara de combustão e o motor em seu todo.

* Central eletrônica micro-híbrida (4): o uso dessa tecnologia, em que o Fire é pioneiro no Brasil, a torna mais compacta, leve e confiável, pois o sistema é integrado e possui menos peças.

* Pistões bem mais leves (5).

Acelera até 100 km/h em 12,1 segundos, tempo próximo ao dos 1,6. E o consumo em estrada é menor que o do 1-litro

Outras características do motor que vale mencionar:

* O curso dos pistões (78,9 mm) maior que o diâmetro dos cilindros (70,8 mm) faz dele um motor subquadrado, ao contrário dos de 1 e 1,6 litro. Vantagens para o torque em baixo regime. Como o curso ainda é curto e as bielas longas, a suavidade não é prejudicada.

* Relações de marcha são idênticas às dos motores de 1,6 litro (8 e 16 válvulas) até a quarta. A quinta foi alongada em 9,6% e o diferencial encurtado em 8% em relação àqueles motores.

* Tuchos hidráulicos dispensam regulagem das válvulas e a nova correia dentada do comando, mais resistente, deve ser substituída a cada 100.000 km. Ao que parece, o tradicional problema de durabilidade desse componente, que tantos problemas já trouxe a usuários dos motores de 1 a 1,5 litro, está resolvido.

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 70,8 x 78,9 mm. Cilindrada: 1.242 cm3. Taxa de compressão: 10,2:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 80 cv a 5.500 rpm. Torque máximo: 12 m.kgf a 4.000 rpm.
CÂMBIO - manual; 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a tambor; antitravamento (opcional).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica; diâmetro de giro, 10,4 m.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson, estabilizador; traseira, eixo de torção, estabilizador.
RODAS - 5 x 13 pol (opcionais, 5 x 14 pol); pneus, 175/70 R 13 (opcionais, 175/65 R 14).
DIMENSÕES - comprimento, 3,735 m; largura, 1,614 m; altura, 1,445 m; entre-eixos, 2,36 m; capacidade do tanque, 48 l; porta-malas, 280 l; peso, 945 kg.
Desempenho e consumo
DESEMPENHO - velocidade máxima, 168 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 12,1 s. CONSUMO - em cidade, 11,9 km/l; em estrada, 17,8 km/l.
Dados do fabricante

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