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Conforto urbano
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A Fiat acaba de lançar um acessório que muda e facilita o conceito de dirigir: uma embreagem automática para o Palio de 1 litro, que funciona independentemente do pedal -- um alivio para quem dirige no dia-a-dia das grandes cidades -- mas mantém o prazer de trocar as marchas, como a maioria dos brasileiros gosta. O recurso já existe no Mercedes Classe A, mas é oferecido pela primeira vez num automóvel de 1.000 cm3. |
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 Emblema na traseira identifica externamente a nova versão, que mantém o acabamento da ELX. Rodas de alumínio de 14 pol são opcionais e enriquecem bastante a aparência |
| Para o lançamento desta
embreagem a Fiat optou por criar uma versão especial,
chamada de Citymatic. É a versão ELX do Palio com a
adição da embreagem automática, que representa um
aumento de R$ 738 -- preço bem competitivo. Já a partir
de janeiro o sistema será disponível para todas as
versões de 1 litro do Palio, podendo o consumidor optar
por um carro básico, versão EX, com a embreagem
opcional. O sistema é eletrônico e composto dos seguintes itens: uma central eletrônica (interface CAN) que monitora a embreagem constantemente, com informações vindas de diversos sensores do veículo; e o atuador com unidade eletrônica, responsável por acionar a embreagem após receber o comando da interface CAN. O atuador movimenta o colar hidráulico, acionando a embreagem com o mesmo fluido dos freios. O sistema de embreagem, em si, é o mesmo convencional da linha Palio. |
| Pedal de freio ficou maior para facilitar o uso com o pé esquerdo pelos já habituados a automóveis sem embreagem. Mesmo os inexperientes, porém, vão apreciar a possibilidade de frear com esse pé nas subidas, facilitando enormemente as arrancadas |  |
Na prática o sistema tem características muito convenientes. O carro só é ligado com o câmbio em ponto-morto, evitando a partida com alguma marcha engatada. Para colocar o veículo em movimento, basta engatar a primeira e pisar no acelerador. O sistema controla a embreagem de acordo com a pressão no acelerador e permite, conforme as condições de peso e topografia, que o carro saia em segunda. Continua |
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A pergunta era
inevitável: às vésperas da chegada do
Citymatic, jornalistas questionaram à diretoria
da Renault, no lançamento do Clio, a
possibilidade de adoção de sistema similar em
uso no Twingo desde 1994. Alegou a marca que a
oferta não representou mais de 3% das vendas deste
na Europa, praticamente descartando seu uso no
Brasil. Pode estar errada a Renault... ou a Fiat.
E agora?