No entanto, merecem críticas o espaço reduzido para objetos, a iluminação interna
insuficiente e a absurda ausência de toca-CDs. O teto solar, ótimo de usar (comando giratório padrão Audi), tem a curiosidade de estar todo sobre os ocupantes da frente, já que não haveria espaço para seu deslocamento de outra forma. Só que essa posição cria uma ressonância ensurdecedora quando aberto na faixa de 60 a 70 km/h, a menos que se abra um dos vidros. E o porta-malas, além de pequeno (209 litros, pouco maior que o do Ka), tem vão de acesso irregular, dificultando colocar malas de maior porte. |
A
irreverência está no desenho interno, no painel compacto e até num
vasinho para flores junto dele. Os enormes vidros e o pára-brisa bem
avançado, porém, nada têm em comum com o velho Fusca |
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Por baixo, um Golf
Para muitos ainda é novidade que o Beetle, dentro das modernas tendências de compartilhamento, utiliza plataforma, motor, câmbio, suspensão e outros componentes do Golf 2,0 e do Bora. Assim, não surpreende que rodar com ele seja semelhante a dirigir esses outros VW, dos quais o segundo tem a mesma procedência mexicana do Beetle. |
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O motor tem bom
torque, mas a aerodinâmica prejudica o desempenho: máxima de apenas
178 km/h, contra 195 do Golf de mesmo motor. Aceleração e consumo
também perdem |
Esse desacerto de transmissão, ao lado
do coeficiente aerodinâmico elevado, explica a velocidade máxima de
178 km/h, modesta para sua potência -- o próprio Golf 2,0 chega a
195 km/h, sempre de acordo com a VW --, sem que a aceleração seja brilhante: de 0 a 100 km/h em
11,7 s. O consumo é apenas razoável na cidade (9 km/l) e mais
adequado na estrada (15,8 km/l, dados de fábrica), ambos ligeiramente piores que
no Golf de mesmo motor. Continua |
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