Algumas reduções de custo não incomodam, como a pintura do compartimento do motor em primer, mas outras deveriam ser revistas -- a exemplo do banco traseiro, cujo encosto é bipartido mas não o assento. O controle elétrico dos vidros é excelente, com temporizador, função um-toque, sensor antiesmagamento e fechamento automático ao travar o veículo (ou pela fechadura externa). Mas o teto solar não deveria ficar de fora deste recurso.

Incluí-lo exigiria um sensor antiesmagamento também para ele, mas os R$ 2.277 desse opcional o justificariam. Outra sugestão: o travamento automático das portas, ao atingir 20 km/h, seria mais conveniente se elas pudessem ser abertas por dentro quando travadas. Como só a do motorista se abre ao retirar a chave do contato, o passageiro tem de destravar a sua todas as vezes.

De resto, é o Astra bem conhecido: bom espaço para quatro adultos e uma criança (todos com cintos de três pontos, quatro deles com encostos de cabeça), porta-malas adequado, motor de bom torque em baixa rotação (embora um pouco contido em alta), faróis eficientes (com duplo refletor de superfície complexa, mais unidades dianteiras e traseira para neblina), ótimo comportamento dinâmico, robustez na passagem por lombadas.

Para ficar ainda melhor, bem que a suspensão poderia ser mais suave, em prol do conforto, já tão beneficiado com as novidades deste Astra CD automático.