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No Ka, o primeiro refletor de superfície complexa da indústria nacional

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O conjunto do Mercedes-Benz Classe E e o motor que direciona o facho

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O elemento superior nos faróis do Audi Q5 é uma fila de LEDs para uso diurno; a mesma tecnologia vinha nas lanternas do Maserati 3200 GT

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O Citroën C4 (acima) oferece faróis direcionais de xenônio também no Brasil; à esquerda, comparação do alcance de três opções em curva

Ela ainda equipa todos os carros que não passaram à lâmpada de xenônio. Também chamada de lâmpada de descarga de alta intensidade (HID na sigla em inglês), essa moderna tecnologia consiste no uso de um arco elétrico para produzir luz e no preenchimento da lâmpada pelo gás xenônio, que lhe dá o nome (xenon em inglês). Além de fornecer luz muito branca, é bem mais eficiente: produz em geral de 2.800 a 3.500 lúmenes com a potência elétrica de 35 a 38 watts, enquanto a de halogênio obtém de 700 a 2.100 lúmenes com consumo entre 40 e 72 watts. Tal eficiência permite ao fabricante usar faróis mais compactos sem perda em iluminação, o que também traz liberdade para novos padrões de desenho.

Outra vantagem da HID é a chamada temperatura de cor, acima de 4.000 K, portanto mais próxima da obtida pela luz solar (6.500 K) que a das lâmpadas de halogênio (3.000 a 3.500 K). Essas lâmpadas apareceram em 1991, também no Série 7 da BMW, e já têm vasto uso nos países de vanguarda em carros a partir da categoria média. De início foram adotadas apenas no facho baixo, sendo mantidas as de halogênio para o alto, pois o acendimento do xenônio era lento demais para a função de relampejador. Resolvida essa questão, hoje muitos carros as empregam em ambos os fachos, o que é conhecido por bi-xenônio. A primazia coube ao Mercedes-Benz CL de 2000.

Por sua intensidade de luz, a legislação européia requer o uso de corretor automático de altura do facho (que o ajusta em função da inclinação da pista, do movimento da carroceria e do rebaixamento da traseira pelo peso transportado) e de sistema de limpeza (em geral por jato d'água de alta pressão), a fim de reduzir o risco de causar ofuscamento. Mesmo em países que não fazem tais exigências, adaptar lâmpadas de xenônio a um farol não projetado para elas resulta em facho mal direcionado e iluminação excessiva, com forte tendência a ofuscar.

É importante não confundir essas lâmpadas com aquelas de halogênio de coloração mais branca ou azulada, não raro com maior potência, adaptáveis a faróis comuns. Muitos proprietários recorrem a tais acessórios por motivo estético ou buscando melhor iluminação, que nem sempre é obtida. Além do risco de ofuscamento, a lâmpada com potência superior à original pode sobrecarregar o sistema elétrico.

Ainda raro, mas com tendência a ganhar espaço, é o uso de diodos emissores de luz (LEDs, também sigla em inglês) em faróis. Bastante compactos, esses diodos são empregados em grande quantidade para fazer o papel de uma só lâmpada, o que confere aspecto futurista ao carro e traz grande liberdade de desenho. Sua iluminação fica no meio-termo entre as lâmpadas de xenônio e as de halogênio, com consumo de energia menor que o destas últimas. O Audi R8 oferece faróis de LEDs como opção, mas o fabricante alemão já usa em quase toda sua linha esse recurso em uma faixa junto aos faróis destinada à luz diurna, obrigatória em alguns países. LEDs também já aparecem nas lanternas traseiras de muitos modelos, tendo sido o Maserati 3200 GT de 1998 o pioneiro.

Mesmo que as últimas novidades em iluminação demorem a chegar aos automóveis mais acessíveis, o progresso nesse campo é inegável e tem benefícios diretos na segurança do tráfego noturno. Quando se trata de faróis, não existem "bons e velhos tempos": quando mais modernos, melhor.

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