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Bônus: ganhe por não usar
Bônus são descontos a que o segurado tem direito na renovação quando o seguro não é utilizado durante o prazo de vigência. É um direito adquirido, que pode ser levado mesmo que troque de companhia. Os bônus são concedidos em categorias, partindo de 10% na primeira renovação. Em cada renovação ganham-se 5%, estabilizando-se num máximo de 30% quando renovado pelo mesmo titular sem utilização do seguro.

Ao contrário do que muitos pensam, o segurado não perde todo seu desconto ao utilizar o seguro. Na maioria dos casos, perde-se o bônus de um ano e deixa-se de ganhar outro na próxima renovação, correspondendo à perda de dois bônus. Cada seguradora tem seu critério; portanto, consulte a sua em caso de dúvidas.
Em seguida, analise o valor da franquia, que deverá ser pago em caso de sinistro. Exemplo: se o serviço ficar em R$ 2.800 e a franquia for de R$ 800, você deverá pagar R$ 800 e a seguradora arcará com o resto. Depois confira o DM/DP, que significa Cobertura para Danos Materiais e Danos Pessoais. O valor para Danos Materiais é o valor-limite que a seguradora cobrirá em caso de sinistro em terceiros. Danos Pessoais indica o valor-limite para cobertura de despesas médicas/hospitalares, bem como cirurgias e próteses, se for o caso. Não esqueça que o Seguro Obrigatório que você paga anualmente (o DPVAT) destina-se à cobertura de danos pessoais para todos os envolvidos em acidentes. Contudo, pela morosidade com que se obtém a indenização, ter esta garantia no seguro do automóvel pode ser um bom negócio.

Alguns itens que compõem praticamente todas as apólices são: guincho 24-horas; remoção e transporte de vítimas; hospedagem em caso de pane com conserto demorado; passagem de ônibus, avião ou trem na impossibilidade de o carro estar pronto em menos de 24 horas; carro-reserva (não se esqueça de verificar por quantos dias); desconto ou parcelamento na franquia; mecânico e eletricista gratuitos; entre outros.

Automóveis "comportados" são em geral dirigidos por adultos e motoristas mais cuidadosos. Mas, se muito rápidos, podem ser visados por assaltantes para uso em fuga, encarecendo o seguro
Para se fechar um bom negócio é importante também conhecer o corretor, pessoa que vai lhe dar toda a assessoria, desde a contratação até o caso de um sinistro, e assegurar que o seguro que você está pagando é efetivamente o seguro que você está levando. Qualquer alteração, em qualquer um dos valores de uma apólice, altera o valor do seguro a pagar, o chamado prêmio. Portanto, muito cuidado. Muitos corretores, em vez de mexer em sua comissão, alteram os valores da franquia ou da cobertura de DM/DP para deixar o prêmio mais barato. Esse tipo de escolha deve ser claramente comunicado ao segurado.

Portanto, se for fazer uma cotação de seguro com diversas companhias, informe todos os valores de cobertura ao corretor: casco, DM/DP e franquia, assim como os benefícios que você considera mais importantes. Determinadas seguradoras pagam comissão melhor que outras. Por isso, desconfie quando um corretor tentar "empurrar" uma companhia desconhecida. Por outro lado, algumas corretoras têm fidelidade com alguma companhia, o que é normalmente identificado na entrada da corretora com a logomarca da empresa. Neste caso, a preferência é compreensível.

Com seguros, a norma é esta: escolha a companhia e a proposta que mais se adequarem a suas necessidades. E torça para nunca usar.

Cuidado com a desonestidade
O mercado de seguros também tem suas malandragens. Uma prática infelizmente freqüente é o não-pagamento do seguro do corretor à companhia. O segurado fecha o seguro e o corretor não repassa à companhia, assumindo o risco de um sinistro ou mesmo de um furto/roubo. Por isso, ao fazer o seguro, exija do corretor a apólice e ligue para a companhia confirmando a aceitação de seu seguro. Atenção também para os motivos de recusa, como problemas cadastrais no nome, veículos mais visados para roubo etc.

Atualmente as companhias oferecem descontos dependendo do perfil do segurado. Fazer o seguro em nome da mulher, ou do pai no caso de um motorista muito jovem, pode sair até 30% mais barato, mas ficar caro no final: algumas seguradoras cobram o dobro da franquia caso o condutor do veiculo, na ocasião do sinistro, não seja o que consta da apólice. Alguns motivos que barateiam o seguro são: pessoas maiores de 32 anos (mulher leva vantagem), casados, sem filhos entre 16 e 24 anos, com garagem fechada em casa e no trabalho, residência em alguma cidade do interior e sem ocorrências de sinistro nos últimos três anos.

E um conselho fundamental: não tente ludibriar a seguradora, fornecendo dados falsos ou apontando como principal motorista alguém que pouco dirija o veículo. As companhias costumam investigar a veracidade dessas informações em caso de sinistro, podendo mesmo recusar o pagamento se elas forem incorretas. O barato pode custar caro, muito caro.

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