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A faixa que pode salvar Que o cinto de segurança protege você já sabe, mas conheça alguns detalhes sobre ele nem sempre observados Texto: Fabrício Samahá Fotos: divulgação |
Não importa se seu
carro tem ou não bolsas infláveis (veja
recomendações sobre elas), o cinto de segurança é
essencial para sua proteção no evento de uma colisão. Muitos o
utilizam apenas por ser obrigatório; outros o dispensam sempre que
acreditam que não serão vistos (e multados). E há quem o use com
consciência, mas de forma incorreta. Para todos esses, algumas dicas
são bem-vindas.
Preconceitos
Ainda
existe quem justifique uma rejeição ao cinto por temor de ficar
preso ao banco em caso de incêndio no carro ou sua queda na água,
por exemplo. Bobagem: o cinto aumenta muito as chances de permanecer
consciente após a colisão, quando então haverá tempo o bastante
para abri-lo e sair do veículo. Sem falar que esses tipos de acidente
são raríssimos.
Mulheres devem deixar essa faixa
entre os seios, não sobre um deles. Evite também que o cinto fique
torcido -- o que às vezes é inerente a sua montagem no carro,
indicando descuido do fabricante. E não se esqueça do encosto de
cabeça: deve apoiar a nuca à altura dos olhos e não ficar muito
distante dela, o que compromete sua função. |
Uma folga maior permite que o corpo se mova à frente em uma colisão, então encontrando o cinto em alta velocidade: de proteção o dispositivo passa a obstáculo. Manter a folga certa exige atenção a certos elementos: não dirigir com casacos volumosos, que criam uma folga maior que a ideal; retirar caneta, telefone celular e outros objetos dos bolsos (aliás, podem ferir mesmo que não interfiram com o cinto); não usar artifícios para ampliar a folga, como presilhas; e no caso de cinto não-retrátil, reajustá-lo depois de mover muito o corpo, como ao alcançar o porta-luvas.
Pretensionador Muitos carros atuais (quase sempre dotados de bolsas infláveis) trazem dois recursos complementares nos cintos, em geral nos dianteiros somente: pretensionador e limitador de força. O primeiro elimina a folga do cinto no momento da colisão (acima), puxando o ponto de ancoragem inferior interno, através de uma mola (sistema mecânico) ou o disparo de uma pequena carga explosiva (sistema pirotécnico). Como essa ação pode ser excessiva em impactos mais severos, há o limitador de força, que alivia progressivamente a pressão (segunda ilustração abaixo) ao permitir que o ponto de ancoragem ceda ligeiramente.
Manutenção
Quando fora de uso, o cinto
deve ficar corretamente enrolado, sem se torcer ou deixar uma parte
solta, que pode se danificar -- quem nunca viu um carro com o cinto
pendurado sob a porta? -- ou criar uma armadilha para o acesso e a
saída de passageiros. Para mantê-lo limpo, use apenas pano úmido,
pois produtos químicos podem atacar o tecido. Caso o carro sofra
colisão grave, substitua os cintos utilizados, mesmo que pareçam em
ordem. |
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