Detectou-se que a frente do carro não agradava. Foi então pedido auxílio à empresa francesa Heuliez, famosa e fiel à Citroën, tendo feito trabalhos muito interessantes no DS e no SM. Seu escritório de estilo foi encarregado de melhorar o desenho do Visa. Em 1981 chegavam ao mercado poucas e sutis mudanças. O pára-choque vinha separado da nova grade, ligeiramente trapezoidal. Os faróis eram os mesmos, mas em volta deles e sobre a grade havia um friso que por vezes tinha a mesma cor dos pára-choques ou da carroceria. As vendas dispararam. O novo estilo agradou. |
Os retoques na frente elaborados por Heuliez fizeram bem ao Visa, que ficou mais agradável e caiu no gosto dos franceses |
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Um
ano depois, mais uma versão atraía os olhos daqueles que desejavam
um Visa mais dinâmico: o GT dispunha de 1.360 cm³, 80 cv e 11 m.kgf,
obtidos com dois carburadores. A velocidade final era de 168 km/h e,
com o peso contido, as acelerações causavam entusiasmo, como 0 a 100
km/h em menos de 12 segundos. Ganhava conta-giros e alguns detalhes
estéticos. Custava 25% a mais que a versão básica. O mesmo motor
seria oferecido em configuração "mansa" no Visa 14 TRS, em 1985. Com
um carburador, entregava 59 cv e 10,7 m.kgf. |
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Dois carburadores no motor de 1,4 litro levavam o Visa GT (foto) a 80 cv, suficientes para 168 km/h de máxima; o desempenho seria ainda melhor no GTI, na foto que abre este artigo |
Em
1983 era lançado o Visa Décapotable, um conversível que mantinha as
quatro portas e as colunas, pois serviam como arco de proteção. A
capota era de lona e podia ser toda removida ou só até a coluna
central. Era fabricado e comercializado pelo ateliê de Heuliez em
pequena escala. Um ano depois chegava a versão a diesel. Também com
quatro cilindros em linha, tinha 1.769 cm³, 60 cv e 11,2 m.kgf.
Muito econômica, chegava a fazer 21 km/l a 90 km/h e a velocidade
máxima era adequada, 155 km/h. |
Também obra de Heuliez, o Décapotable era um conversível apenas parcial, pois mantinha as colunas e as molduras das quatro portas |
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Seu motor de 1.580 cm³ era alimentado por injeção eletrônica Bosch
LE2-Jetronic e produzia 115 cv a 6.250 rpm e 13,7 m.kgf a 4.000 rpm.
Acelerava de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos e chegava a 192 km/h — um
foguete de bolso, ou pocket rocket na expressão em inglês.
Tornava-se um carro de briga. Por dentro recebia volante esportivo
de dois raios, bancos envolventes com desenho distinto e encostos de
cabeça e painel com ampla instrumentação. O câmbio tinha cinco
marchas e os freios dianteiros a disco eram ventilados e de maior
diâmetro. |
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